Arquivo AP - Acervo da Unidade Arquivos Privados

Área de identificação

Código de referência

BR RS AHMJSA AP

Título

Acervo da Unidade Arquivos Privados

Data(s)

  • 1823 - 2024 (Acumulação)

Nível de descrição

Arquivo

Dimensão e suporte

Cálculo em andamento

Área de contextualização

Nome do produtor

(05 de agosto de 1976 a [atual])

História administrativa

Criado em 05 de agosto de 1976, pelo Decreto Municipal nº 4047, com o objetivo de guarda e gestão da documentação oficial e privada de interesse da história local e regional. Vinculado administrativamente ao Museu Municipal e funcionando em prédio anexo ao mesmo, ambos estavam subordinados à Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Em 1997, pela Lei Municipal nº 4704 , foi denominado Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami em homenagem ao cidadão caxiense que manteve, por muitos anos, o Centro Informativo da História Caxiense, destacando-se como pesquisador e escritor, apesar de trabalhar como barbeiro e alfaiate. Os documentos por ele recolhidos e preservados foram fundamentais para o início da formação do acervo que hoje constitui o patrimônio documental público de Caxias do Sul. Em 1998, pela Lei Municipal nº 5026, o Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami foi desvinculado administrativamente do Museu Municipal, ano em que também foi criada a Secretaria Municipal da Cultura de Caxias do Sul e o Departamento de Memória e Patrimônio Cultural. Essas ações representaram não só um avanço significativo para o próprio Arquivo, mas também para a preservação da memória e do patrimônio, valorizando a cultura da cidade. A instituição destacou-se por sua dinamicidade naquele período inicial, desde a participação na elaboração das primeiras leis de proteção ao patrimônio histórico-cultural, até o desenvolvimento de atividades acima das suas reais possibilidades de orçamento, seja na realização de exposições e publicações, seja na classificação e guarda dos acervos recolhidos ou doados.

História do arquivo

AHMJSA_Divulgacao

A história de indivíduos e famílias, as particularidades das atividades econômicas aqui desenvolvidas, desde o estabelecimento dos pequenos artesãos até as grandes indústrias da vitivinicultura e da metalurgia, podem ser reconhecidas nos documentos que integram a Unidade Arquivos Privados.

Composto, em sua maioria, de doações provenientes da comunidade caxiense, o acervo é formado por documentos textuais e bibliográficos – cadernos de anotações, documentos pessoais, livros de registros, correspondências, material de publicidade, entre outros, além de documentos iconográficos, em diferentes suportes – negativos em vidro ou flexíveis, slides, álbuns fotográficos, fotografias em papel, cartões-postais, desenhos, rótulos e cartazes impressos.

A produção dos fotógrafos que atuaram em Caxias do Sul desde os seus primórdios, também compõe o acervo da Unidade, com destaque para o Fundo Studio Geremia, adquirido pelo Município em 2002.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Alguns dos propósitos do Arquivo Histórico Municipal são alcançados quando a memória de uma família, indivíduo ou empresa é doada: a confiança da comunidade na instituição pública e no trabalho desenvolvido pelos servidores, o entendimento do doador sobre a importância dessa ação para a história da cidade em que vive e, principalmente, a atuação no acesso a fontes de pesquisa únicas, que só são encontradas em acervos privados. É importante ressaltar que o ato de doar documentos para uma instituição arquivística caracteriza a incorporação de fontes ao acervo, o que o torna cada vez mais completo e rico de informações, alcançando, assim, diversas temáticas de pesquisas.

Quando um documento é doado, este não é somente transferido da sacola ou pacote em que chega para uma caixa em uma prateleira, onde é mantido até sua catalogação ser iniciada. O mesmo é direcionado à Comissão de Avaliação de Acervo, criada para analisar as doações, utilizando-se de diversos conceitos pré estabelecidos, como valor histórico, condições física e de integralidade das informações, entre outros. Após essa primeira etapa, o documento passa ao pré-processamento, pois precisa aguardar sua catalogação na reserva técnica, sempre em melhores condições de armazenamento; dependendo da quantidade de itens, um único acervo demora até anos para ser organizado e o que é doado, geralmente, não é catalogado na mesma data em que é recebido.

As doações são oficializadas através da emissão de um Termo de Doação, assinado pelas partes envolvidas: instituição mantenedora e doador.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

Sistema de arranjo

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

    Sistema de escrita do material

      Notas ao idioma e script

      Características físicas e requisitos técnicos

      Instrumentos de descrição

      Área de materiais associados

      Existência e localização de originais

      Existência e localização de cópias

      Unidades de descrição relacionadas

      Descrições relacionadas

      Área de notas

      Identificador(es) alternativos

      Pontos de acesso

      Pontos de acesso de assunto

      Pontos de acesso local

      Ponto de acesso nome

      Pontos de acesso de gênero

      Área de controle da descrição

      Identificador da descrição

      Identificador da entidade custodiadora

      Regras ou convenções utilizadas

      Estado atual

      Nível de detalhamento

      Datas de criação, revisão, eliminação

      Idioma(s)

        Sistema(s) de escrita(s)

          Fontes

          Área de ingresso