Fundo CUR - Fundo Heitor Curra

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Área de identificação

Código de referência

BR RS AHMJSA AP-CUR

Título

Fundo Heitor Curra

Data(s)

  • 1869 - 2020 (Acumulação)

Nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

03 (três) discos compactos, 01 (um) documento cartográfico, 83 (oitenta e três) documentos bibliográficos, 364 (trezentos e sessenta e quatro) documentos iconográficos, 512 (quinhentos e doze) documentos textuais e 02 (dois) documentos tridimensionais

Área de contextualização

Nome do produtor

([Entre 1869 e 1870] a 2020)

Biografia

Pietro Curra (22/11/1853 a 10/12/1919), seguindo o exemplo de muitos imigrantes italianos, chegou ao Brasil em 1877 e radicou-se em Nova Trento – RS, onde casou-se com Catharina Fiorese (28/09/1861 a 25/11/1938), também imigrante italiana, a 27/12/1881. Eles tiveram nove filhos: Giuseppe (15/11/1881 a 16/03/1951), Serafina (13/05/1883 a 22/04/1953), João (25/08/1888 a 20/03/1959), Thereza Joana (10/11/1890 a [indeterminado]), Rosa (21/04/1895 a 20/10/1951), Amália Virgínia (14/10/1897 a 14/12/1918), Maria, Ettore (10/07/1899 a 15/04/1973) e Luiza (21/12/1901 a 08/12/1971).

Giuseppe Curra, filho dos imigrantes Pietro Curra (procedente de Piemonte – Itália) e Catharina Fiorese (procedente de Vicenza – Itália), nasceu em 15/11/1881, na 11a. Légua do Travessão Garibaldi, da então implantada Colônia Caxias, mais precisamente na área dos primitivos povoados de São Pedro e de São José, que reunidos por volta de 1885 formariam a vila de Nova Trento. Casou-se com Zaida Marchioro (25/03/1882 a 17/05/1962) em 02/06/1901, com quem teve quatorze filhos: sete destes faleceram ainda bebês; os demais eram Ignez, Anúncio, Zaida, Pedro, José Olinto, Luiza e Nelli. José, como ficou conhecido posteriormente, sempre trabalhou e morou em sua terra natal: tinha uma fábrica de cerveja e indústria de refrigerantes, implantada no início do século e que funcionou até a década de 1930. Como bancário, exerceu a função de correspondente da primeira agência bancária do Banco do Estado do Rio Grande do Sul na localidade. Sempre foi atuante na política, atuando pela emancipação de Nova Trento, junto ao Intendente Joaquim Mascarello e vários outros líderes políticos. Fez parte do primeiro Conselho Municipal, exercendo o mandato de 1924 a 1928.

Serafina Curra, filha dos imigrantes Pietro Curra (procedente de Piemonte – Itália) e Catharina Fiorese (procedente de Vicenza – Itália), nasceu em 13/05/1883, na 11a. Légua do Travessão Garibaldi, da então implantada Colônia Caxias, mais precisamente na área dos primitivos povoados de São Pedro e de São José, que reunidos por volta de 1885 formariam a vila de Nova Trento. Em Garibaldi – RS, ingressou no Postulado da Congregação das Irmãs de São José de Chambéry, a 15/10/1907, passando ao Noviciado em 09/01/1908. Fez os Votos Temporários em 01/01/1910 e os Perpétuos em 13/01/1915. Exerceu sua vocação entre 1910 e 1921, como professora, nas escolas São José de Garibaldi, Montenegro – RS e Caxias – RS e na Escola Rainha da Paz, de Lagoa Vermelha – RS. Acumulou os cargos de professora e Madre Superiora entre os anos de 1922 e 1926, atuando na Escola Rainha da Paz e e na Escola Regina Coeli, de Veranópolis – RS. Exclusivamente como Madre Superiora, atuou entre os anos de 1927 e 1953, nas cidades de Vacaria – RS (Escola São José), Rio Grande – RS (Escola Joana D’Arc e Hospital Beneficência Portuguesa ), Porto Alegre – RS (Hospital São Pedro), Caxias do Sul – RS (Hospital Nossa Senhora de Pompéia), Antônio Prado (Hospital São José), Veranópolis – RS (Hospital Nossa Senhora de Lourdes) e Lagoa Vermelha (Hospital São Paulo). Faleceu em Garibaldi, a 22/05/1953.

João Curra, filho dos imigrantes Pietro Curra (procedente de Piemonte – Itália) e Catharina Fiorese (procedente de Vicenza – Itália), nasceu em 25/01/1988, na 11a. Légua do Travessão Garibaldi, da então implantada Colônia Caxias, mais precisamente na área dos primitivos povoados de São Pedro e de São José, que reunidos por volta de 1885 formariam a vila de Nova Trento. Era caixeiro viajante e em Esmeralda – RS conheceu sua então futura esposa, Maria Amélia Kuzer Cramer (06/05/1916 a 30/05/1960), com quem casou-se e teve nove filhos: Maria Catarina, Pedro Manoel, Laura, Odila, Paulo Heitor, Anoir José, Julieta Albertina, Ignês e Iray. Fixou residência em Sananduva – RS, dedicando-se ao transporte de cargas. Com o intuito de salvar a vida de sua esposa enferma, viajou a cavalo para São Paulo – SP para compra de medicamento, período em que manteve seu sustento através da profissão de fotógrafo. Ao regressar da capital paulista, montou um curtume. Para possibilitar a continuidade dos estudos de seus filhos, João e a família mudaram-se para Caxias – RS, onde estabeleceram-se com comércio de secos e molhados. Faleceu em Caxias do Sul, em 20/03/1959.

Heitor Curra nasceu em 10/07/1899, em Nova Trento, Segundo Distrito de Caxias – RS. Foi batizado como “Ettore Antonio”, mas quando adulto, ao necessitar de uma nova cópia da certidão de nascimento, foi-lhe fornecido um novo documento com o nome “Heitor”. Vale lembrar que neste novo documento consta como data de nascimento outra data: 11/07/1899. Realizou seus estudos iniciais na Escola Particular São José, na localidade onde nasceu; já em 1913, foi matriculado no extinto Seminário Imaculada Conceição, em São Leopoldo – RS, onde realizara estudos que correspondem, atualmente, aos ensinos Fundamental e Médio. Na grade curricular do Seminário, estavam previstas as matérias de Religião, Português, Latim, Italiano, Aritmética, Geografia, Caligrafia, Canto, Desenho, Francês e História Universal. Em seu primeiro ano, seu aproveitamento não era satisfatório mas, à medida que os anos avançaram, o desempenho e aplicação melhoraram consideravelmente, permanecendo na instituição até 1917.

Em 1919, Curra foi a São Paulo – SP, onde prestou Serviço Militar; foi aprovado como Reservista do Tiro de Guerra no. 35 da capital paulista em Agosto de 1920. Empregou-se na Sociedade Territorial Sul-Brasileira H. Hacker e Cia., onde exerceu atividades contábeis, além de auxiliar no expediente, até 1922. De volta ao distrito de Nova Trento, conseguiu emprego no Banco Francês e Italiano de Caxias – RS, permanecendo ali até Julho de 1923, quando surge a possibilidade de trabalhar em Nova Vicenza, atual cidade de Farroupilha – RS, como guarda-livros do Depósito de Secos e Molhados por Atacado de Angelo Antonello, onde permaneceu até 1924. sua estada em Nova Vicenza foi curta mas suficiente para conhecer Ignez Clementina Jaconi, filha de Umberto Jaconi e Lucina Fin, sua então futura esposa. A decisão de unirem-se em matrimônio foi concretizada em 18/10/1926, em cerimônia civil na casa dos pais de Ignês, situada à rua Júlio de Castilhos, em Caxias. Faustino Gomes, primeiro suplente do Juiz distrital em exercício, Hugo Argenta e José Eberle foram testemunhos. No dia 20, casaram-se no religioso, em Nova Vicenza. O casal teve quatro filhos: Nestor, Humberto Pedro, Lourdes e Heitor Filho.

Em 18/03/1925, Curra desempenha sua primeira função pública e é nomeado Tesoureiro Municipal da Vila de Nova Trento – RS. Solicitou sua exoneração em 30/04/1927, para concorrer ao cargo de Conselheiro Municipal, do qual tomou posse em 20/09/1928 e atuou até 24/12/1930. Foi nomeado para Primeiro Suplente do Juiz Distrital em 20/06/1929 e permaneceu nessa função por quatro anos.
Atuou ativamente pelas cooperativas agrícolas de Nova Trento, como guarda-livros, fundador e organizador:
– de 1930 a 1932, na Sociedade Cooperativa Vitivinícola 3 de Outubro Ltda. e na Cooperativa Agrícola São Pedro Ltda.;
– de 1931 a 1932, na Sociedade Cooperativa Vitivinícola Santo Antônio Ltda.;
– de 1932 a 1934, na Sociedade Cooperativa Vitivinícola Trentina Ltda.

Posteriormente, realizou especializações na área de Contabilidade e Advocacia, sendo identificado como “Contador Provisionado”, com base no artigo 3 do Decreto 21.033, de 08 de fevereiro de 1932, e “Advogado não Diplomado”, pertencente à OAB – Ordem dos Advogados do Brasil desde 12/10/1932. Ascendia profissional e politicamente, através de várias nomeações concedidas. Era partidário do PRL – Partido Republicano Liberal, fundado em 1932 pelo então General Flores da Cunha, que contava com uma Comissão Diretora Municipal do partido na Vila de Nova Trento, onde possuía alta representatividade e era presidida por Curra. Em função disso e de sua forte atuação na sociedade, ele é nomeado Prefeito da localidade, em ato assinado pelo então Interventor General Flores da Cunha, em 02/03/1933. No pleito seguinte, realizado em 1935, Curra é eleito por voto popular, permanecendo no cargo até 1941. Paralelo ao cargo de Prefeito, foi nomeado para os cargos de Presidente de Junta de Alistamento Militar e Presidente da Comissão Central de Recenseamento (de 1933 a 1941) e, de forma interina, para desempenhar a função de Delegado de Polícia (de 22/05/1934 até 07/02/1936). Curra e seu cunhado, Alexandre Valsechi, possuíram uma fábrica de armas de caça, localizada em Flores da Cunha – RS e denominada “Valsechi, Curra & Cia”. A empresa teve licença para atuar na confecção de armamento concedida pelo Ministro de Estado dos Negócios da Guerra a 12/08/1937.

Após a morte de sua mãe, a casa dos Curra passou a ser utilizada por Heitor e sua família; em 1941, a família fixou residência em Caxias – RS. Ele se desvincula da vida política e passa a exercer a atividade de Escrivão do Civil e Crime, Júri e Execuções Criminais e é nomeado para as funções de Secretário da Junta de Alistamento Militar, até 1960, ano em que solicita sua aposentadoria. Em sua vida privada, é sabido que Curra falava italiano gramatical e francês, além de possuir o hábito da leitura: em sua biblioteca, guardava livros das mais variadas áreas – política, romances, história, religião, enciclopédias, dicionários – e um vasto acervo na área jurídica. Era assinante das revistas e jornais da época. Participava de eventos culturais que ocorriam em Nova Trento, como teatro ou cinema, pois gostava muito. A música fazia parte de sua vida e praticou canto quando esteve matriculado em São Leopoldo – RS. Admirava melodias de sopro, principalmente por flauta, instrumento que aprendera a tocar com muito estudo e empenho. Quando jovem, era fascinado por futebol, paixão que herdou do pai que, além de atuar como jogador, muito contribuiu para a formação de alguns clubes esportista de Nova Trento, atual Flores da Cunha – RS. Heitor Curra faleceu em 15/04/1973, em virtude de um enfarte do miocárdio. Como homenagens póstumas, recebeu a denominação do “Campeonato Municipal do Interior Heitor Curra”, realizado em Flores da Cunha no ano de 1980, e a denominação de ruas em sua cidade natal e no bairro Madureira, em Caxias do Sul – RS.

Lourdes Curra, filha de Heitor Curra e de Ignez Clementina Jaconi Curra, nasceu em Flores da Cunha – RS, a 17/03/1933, onde viveu até seus oito anos de idade, mudando-se com a família para Caxias – RS em 1941. Estudou parte do ensino fundamental na Escola São José de sua cidade natal e cursou Magistério na Escola Duque de Caxias, já em Caxias do Sul – RS. No Instituto de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre – RS, ela formou-se Técnica em Supervisão Escolar. Na Universidade de Caxias do Sul, graduou-se em Pedagogia. Aos 17 anos, quando aluna de Magistério, escreveu seu primeiro livro, o manuscrito “A Princesinha Marta”, originado de um pedido que sua professora de Português, Marianinha de Queiroz, fez à turma de alunas durante a aula e que fora publicado em 2007 – um dos seus títulos de referência.

Profissionalmente, exerceu as funções de professora primária e do ensino médio, fiscal de ensino e trabalhou na então 4ª Delegacia de Ensino, como supervisora e fiscal de ensino. Em 2003, Lourdes começou a publicar suas obras literárias, voltadas principalmente para o público infanto juvenil, público que demonstra amor especial, e adulto, sendo quatro destes em braile: “O coração vê além do horizonte”, “Saga do caminhante do céu”, “A luz dos anjos”, “Primavera do coração”, “Esperança”, “Um Sonho de Esperança”, “Rapa Nui, o umbigo do mundo”, “Autobiografia de Titi: o pássaro cantador”, “Uma história de amor”, “A Princesinha Marta e um sonho de criança”, “Sapolândia” e “Eureca!!!”. Possui também livros que fazem uma reflexão sobre maneiras de bem viver, como “O jogo da vida: aprendendo a jogar”, e biográficos: um, em parceria com Evandro Luiz de Oliveira, sobre seu pai, intitulada “Heitor Curra – um Cidadão Florense Vida e Obra”, lançada em 2006, e “A Saga do Guerreiro Xavante Orestes Serinhonsa Aedzane”, lançado em 2018.

Foi uma das fundadoras do Clube de Mães “Santa Mãe de Deus” do bairro Pôr do Sol, de Caxias do Sul – RS, no qual trabalhou de 1984 a 2014. Desde 2007, Lourdes ocupa a cadeira número 26 da Academia Caxiense de Letras e participa de Feiras do Livro em todo o Estado do Rio Grande do Sul; foi “Escritora Homenageada” na 30ª Feira do Livro de Caxias do Sul e “Patrona” da 37ª edição da Feira do Livro de Flores da Cunha, ambas em 2014.

Lourdes faleceu em 25/09/2021.

História do arquivo

Entre Maio e Julho de 2014, Lourdes Curra, filha de Heitor Curra, doou documentos textuais, iconográficos e bibliográficos produzidos e acumulados por seu pai, Heitor Curra, para o Arquivo Histórico Municipal Pedro Rossi, de Flores da Cunha – RS. Por motivos pessoais, resgatou toda a documentação e manteve-a em sua residência até 02/08/2016, quando decidiu doá-la ao Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami. Devido à doação, Lourdes foi homenageada com uma placa durante a cerimônia do aniversário de 40 anos da instituição caxiense, realizada em 05/08/2016.

Em 17/07/2019, Lourdes fez nova doação ao Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, composta de livros, santinhos, livretos, cartões-postais e fotografias.

Informações acerca de datas, locais e identificação de pessoas foram extraídos do livro “Heitor Curra – Um Cidadão Florense: Vida e obra”, de Evandro Luiz de Oliveira e Lourdes Curra.

Em 16 de maio de 2022, Elenira Inês Prux, servidora do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, doou fotografias adquiridas na antiga residência de Lourdes Curra, durante a realização de uma venda dos objetos e móveis do local, organizada pelos familiares.
Em 08/11/2022, Paula Elisa Curra, filha de Nestor Curra, doou documentos produzidos e acumulados por sua tia, Lourdes Curra.

Em 24/07/2023, Maurício D’Andrea Curra doou um projeto arquitetônico e fotografias acumuladas por seu pai, Nestor Curra.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

O acervo foi doado pela família Jaconi, em 10/09/1981, por Lourdes Curra, filha de Heitor Curra, entre Maio e Julho de 2014 e nos dias 02/08/2016 e 17/07/2019, por Elenira Inês Prux, em 16/05/2022, Paula Elisa Curra, em 08/11/2022, e Maurício D’Andrea Curra, em 24/07/2023.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Documentação produzida e acumulada por integrantes da família Curra, além de documentos produzidos e acumulados por Nestor e Lourdes Curra, seus filhos. O acervo passou por higienização e acondicionamento primário antes de seu processamento; este ainda não recebeu intervenções técnicas de restauração, portanto, alguns documentos tem restrições de consulta. A maioria dos documentos textuais tem caráter original.

Avaliação, seleção e eliminação

A documentação doada passou por critérios de avaliação para sua catalogação, sendo selecionada, codificada e acondicionada conforme o quadro de arranjo elaborado. Alguns documentos sem datas ou informações relevantes foram devolvidos à doadora.

Incorporações

Não há previsão de incorporações.

Sistema de arranjo

CUR_01.01.007_PO

FUNDO BR.RS.AHMJSA.AP.CUR – Heitor Curra

Série 01. Vivências em Família e em Comunidade

Subsérie 01.01. Genealogia

Subsérie 01.02. Vida Privada

Dossiê 01.02.001. Documentos pessoais de Heitor Curra
Dossiê 01.02.002. Documentos acumulados por Heitor Curra e família
Dossiê 01.02.003. Lourdes Curra
Dossiê 01.02.004. Heitor Curra Filho

Subsérie 01.03. Lazer e Relações Sociais

Subsérie 01.04. Igreja Matriz de Nova Trento

Subsérie 01.05. Cooperativismo

Dossiê 01.05.001. Consórcio das Cooperativas Agrícolas da Região Italiana do RS
Dossiê 01.05.002. Cooperativa Viti-Vinicola 3 de Outubro Ltda.
Item Documental 01.05.003. Atestado de vínculo empregatício
Dossiê 01.05.004. Sociedade Cooperativa Viti-Vinícola São João Ltda.
Dossiê 01.05.005. Cooperativa Viti-Vinícola São Pedro Ltda.
Dossiê 01.05.006. Cooperativa Viti-Vinícola Trentina Ltda.
Dossiê 01.05.007. Sociedade Cooperativa Viti-Vinícola Otávio Rocha

Série 02. Carreira profissional e empreendedorismo

Subsérie 02.01. Profissional liberal

Item Documental 02.01.001. Currículo
Dossiê 02.01.002. Atestados de vínculo empregatício
Dossiê 02.01.003. Certificações e Qualificações

Subsérie 02.02. Funcionalismo público

Dossiê 02.02.001. Cargos públicos de provimento na Vila de Nova Trento (RS)
Dossiê 02.02.002. Cargos públicos de provimento em Caxias do Sul (RS)

Subsérie 02.03. Fábrica de Armas Valsechi, Curra & Cia.

Série 03. A atuação na Política

Subsérie 03.01. Correligionário do Partido Republicano Liberal

Subsérie 03.02. Prefeito de Nova Trento / Flores da Cunha (RS)

Dossiê 03.02.001. Gestão 1933 – 1935
Dossiê 03.02.002. Candidatura para as Eleições de 1935
Dossiê 03.02.003. Gestão 1936 – 1940

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Com algumas restrições, dando-se preferência a acesso via Base de Dados (Sistema ABCD), nas dependências do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami.

Condiçoes de reprodução

Os documentos textuais e bibliográficos podem ser reproduzidos por meio fotográfico ou digital, as fotografias podem ser reproduzidas por meio digital; em ambas as situações, é necessária a assinatura da Declaração de Uso de Imagens.

Idioma do material

  • alemão

  • francês

  • inglês

  • italiano

  • português do Brasil

Sistema de escrita do material

    Notas ao idioma e script

    Características físicas e requisitos técnicos

    O acervo passou por higienização e acondicionamento primário antes de seu processamento; este ainda não recebeu intervenções técnicas de restauração, portanto, alguns documentos têm restrições de consulta.

    Instrumentos de descrição

    Guia do Quadro de Arranjo disponibilizado na Base de Dados interna da Instituição e na plataforma de pesquisa online: arquivomunicipal.caxias.rs.gov.br.

    Área de materiais associados

    Existência e localização de originais

    O acervo que foi doado ao Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami é formado por documentos originais.

    Existência e localização de cópias

    O acervo que foi doado ao Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami é formado, em sua totalidade, por documentos originais, cujas cópias digitais foram cedidas à doadora e ao Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi de Flores da Cunha – RS.

    Unidades de descrição relacionadas

    1. Documentos relacionados a Heitor Curra integram os fundos documentais Diretoria da Colônia Caxias e Comissão de Terras e Medição dos Lotes em Caxias e Gabinete do Executivo do acervo da Unidade Arquivo Público do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami;
    2. Entrevista produzida pela Unidade Banco de Memória do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami com a temática “POLÍTICA: Partido Comunista” (com Ernesto Bernardi), tratando das prisões após a Intentona Comunista (Mário Fontana, Thomas Ferreira de Almeida, Heitor Curra, Mantovani, Rossato);
    3. Documentos e fotografias relacionados a Heitor Curra integram os fundos documentais Sociedade Vinícola Rio Grandense Ltda. (VRG), Daniel de Castro Fortuna (DCF), Aparício Postali (PST), Enio Luiz Arioli (ALE), Vicente Argenta (ARG), Família Saldanha (SAL), João Brusa Neto (BSA) e Silvio Toigo (TOI), todos integrantes do acervo da Unidade de Arquivos Privados do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami;
    4. Livros que mencionam ou fazem relação a Heitor Curra estão disponíveis para consulta na Biblioteca de Apoio do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami.

    Descrições relacionadas

    Nota de publicação

    HEITOR CURRA – UM CIDADÃO FLORENSE: VIDA E OBRA. OLIVEIRA, Evandro Luiz de; CURRA, Lourdes. Caxias do Sul, RS: Editora do Maneco, 2006.

    Área de notas

    Nota

    Acervo com documentos, em sua maioria, em bom estado de conservação.

    Nota

    Raça/cor/etnia: NEGRA.

    Identificador(es) alternativos

    Pontos de acesso

    Pontos de acesso de assunto

    Pontos de acesso local

    Ponto de acesso nome

    Pontos de acesso de gênero

    Área de controle da descrição

    Identificador da descrição

    BR RS AHMJSA AP-CUR

    Identificador da entidade custodiadora

    BR RS AHMJSA

    Regras ou convenções utilizadas

    Brasil. Conselho Nacional de Arquivos. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006. 124p;
    Lei Nº 12.527, de 18/11/2011 (dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações);
    Conselho Internacional de Arquivos. ISAAR(CPF): norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias. Tradução de Vitor Manoel Marques da Fonseca. 2. ed., Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2004. Adotada pelo Comitê de Normas de Descrição, Canberra, Austrália, 27-30 de outubro de 2003.

    Estado atual

    Final

    Nível de detalhamento

    Parcial

    Datas de criação, revisão, eliminação

    Outubro/2017; Outubro/2018 a 19/12/2018; Outubro/2019; Outubro/2024 a 09/01/2025.

    Idioma(s)

    • português do Brasil

    Sistema(s) de escrita(s)

      Fontes

      Para elaboração da biografia de Heitor Curra, foi utilizado o livro "Heitor Curra – Um Cidadão Florense: vida e obra", de Evandro Luiz de Oliveira e Lourdes Curra.

      Para atribuição de data e locais de documentos, foram utilizados:
      Base de Dados do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami (Sistema ABCD);
      CINQUANTENARIO DELLA COLONIZZAZIONE ITALIANA NEL RIO GRANDE DEL SUD - VOLUME I. BERNARDI, Mansueto; BAREA, José (Dom); BENVEGNÚ, Cleto (Dom); BALEN, João Maria (Dom); GOBBATO, Celeste; TRUDA, Francesco de Leonardo; et alli. 2a. Edição. Porto Alegre, RS : Posenato Arte & Cultura, 2000.
      O INSTANTE E O TEMPO: A FOTOGRAFIA EM CAXIAS DO SUL, 1885-1960. FRIES, Sônia Storchi. 1ª Edição. Caxias do Sul : Secretaria Municipal da Cultura, 2016.
      NOVA TRENTO: SEUS RELIGIOSOS E RELIGIOSAS – 125 ANOS DE COLONIZAÇÃO ITALIANA NO RS. COLODA, Antônio; COLODA, Valentim Antônio ; COLODA, Frei Santos Carlos. 1ª Edição. Passo Fundo, RS: Editora Berthier. 2003.
      NOSSA HISTÓRIA - DE NOVA TRENTO A FLORES DA CUNHA. VAILATTI, Gissely Lovatto; MAZZAROTTO, Graziela (organizadores); BULLA, Adriana; CONTE, Claudete Gaio; GALIOTTO, Fátima Caldart; ...; PANIZZON, Rejane Cavagnolli; et alli. 1a. Edição. Porto Alegre, RS : Editora Evangraf, 2006
      O CAPUCHINHO FREI GENTIL (Padre Frei Gentil De Caravaggio Da Ordem Dos Capuchinhos). STAWINSKI, Vítor (Padre Frei; Padre Frei Alberto de S. M. de Caxias). Caxias do Sul, RS: Tipografia São Miguel, 1970.
      OS CAPUCHINHOS DO RIO GRANDE DO SUL. COSTA, Rovílio; DE BONI, Luis A. 1ª Edição. porto Alegre, RS: EST Edições; Correio RioGrandense, 1996.
      CINCOENTA ANOS DE ATIVIDADES APOSTÓLICAS DOS CAPUCHINHOS NO RIO GRANDE DO SUL (1896-1946). CHAVES, Teodoro de Alfredo (Padre Dr.). Porto Alegre, RS: Tipografia do Centro, 1946.
      COOPERATIVAS VINÍCOLAS DE FLORES DA CUNHA. MOLON, Floriano. Porto Alegre, RS : Evangraf, 2009.
      FAMÍLIA CURRA: 127 ANOS NO BRASIL. 1877 – 2004. CURRA, Idalina Gerosolima; Caxias do Sul, RS: Lorigraf – Gráfica e Editora. 2004.
      FERRARI, CALEGARI E MANCUSO: LENTES ITALIANAS SOBRE O RIO GRANDE DO SUL, de Leonardo de Oliveira Conedera, Doutorando/PPG em História/PUCRS; http://www.google.com; http://maps.google.com.br/; http://pt.wikipedia.org/; http://wikimapia.org; http://http://liquid.camaracaxias.rs.gov.br; http://arquivomunicipal.caxias.rs.gov.br/; https://jornaloflorense.com.br/; http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2018/11/memoria-os-freis-capuchinhos-e-a-musica-10646767.html; https://www.camaraflores.rs.gov.br; https://www.floresdacunha.rs.gov.br; https://paroquiafloresdacunha.wordpress.com/ https://www.camaravacaria.rs.gov.br/noticia/fotografo-fernando-anello-in-memoriam-recebe-homenagem-na-camara

      Nota do arquivista

      Processamento Técnico – Catiuscia Xavier.
      Digitalização de Imagens – Deise Cristiane Giacomoni e Catiuscia Xavier.

      Objeto digital (Mestre) área de direitos

      Objeto digital (Referência) área de direitos

      Objeto digital (Miniatura) área de direitos

      Área de ingresso