Fundo GIA - Fundo Família Gianella

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Área de identificação

Código de referência

BR RS AHMJSA AP-GIA

Título

Fundo Família Gianella

Data(s)

  • [1880]-2001 (Acumulação)

Nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

432 (quatrocentos e trinta e dois) documentos iconográficos, 252 (duzentos e cinquenta e dois) documentos textuais, 09 (nove) documentos tridimensionais.

Área de contextualização

Nome do produtor

([1880] até dias atuais)

Biografia

Matteo Carlo Gianella, filho de Giuseppe Gianella e Maria Stornelli Gianella, nasceu em 10 de novembro de 1883 na região de Piemonte, Província de Vercelli, na localidade de Crocemosso, Itália. Desde de menino, Matteo trabalhou em pequenas tecelagens e já aos seis anos de idade conseguia ganhar algumas “liras” emendando fios. Aos 15 anos foi promovido a técnico no ofício de fiandeiro e aos 17, Matteo já havia conseguido economizar algum dinheiro. Incentivado pelo pai, partiu para a América, estabelecendo-se em Buenos Aires, onde permaneceu por 11 anos trabalhando na sua profissão. Encarregado de montar o maquinário da Fábrica de Lã Campomar (Campomare), e posteriormente outra fábrica, denominada Buzzalla, Matteo ganhou experiência no ramo da tecelagem na capital argentina.

Porém, foi através de um anúncio de jornal em Buenos Aires, e em meio a muitas dificuldades na capital argentina, que Matteo decidiu vir para o Brasil por volta de 1913, ano em que recebeu o convite de Hércules Galló para ajudar a instalar em Galópolis a fiação e fábrica de fios que veio a se transformar no Lanifício São Pedro, posteriormente, Lanifício Sehbe S.A. Com conhecimento técnico em máquinas e especialização no ramo têxtil, foi designado a montar os equipamentos do lanifício, onde trabalhou por quatro anos. Naquela localidade, Matteo conheceu Ermelinda Viero, com quem casou a 04 de março de 1916. O casal teve seis filhos, dos quais dois faleceram ainda pequenos, sendo um deles, José, que faleceu aos 4 anos. Chegaram à idade adulta: Doviglio, Remo, Italia e Elite.

O sonho de abrir sua própria tecelagem começou a ser realizado após seu casamento com Ermelinda, quando o jovem casal estabeleceu-se em Santa Lúcia da IX Légua, dando início a uma pequena indústria com tecnologia rudimentar, que fabricava artigos para montaria. Ermelinda tingia e bordava as peças, que eram comercializadas no armazém de Abramo Eberle. O empreendimento começou em 1917, com máquinas de segunda mão e outras desenvolvidas pelo próprio Matteo, na Oficina Mecânica de Bortolo Triches, avô de Euclides Triches. Depois, com a ajuda do sogro Andrea Viero, o qual foi seu sócio por aproximadamente dois anos, Matteo adquiriu de Bortolo Triches, a propriedade que pertencia inicialmente à família Corsetti, às margens do Arroio Tega, no arrabalde Santa Catarina.

Surgiu, porém, um problema, não havia dinheiro para comprar a lã, matéria-prima da fábrica. Foi quando dona Ermelinda lembrou-se de que o colchão que haviam recebido de presente quando casaram continha aproximadamente 40 quilos de lã. Poderiam desmanchá-lo e assim dar início aos trabalhos da fábrica em 1920, quando a sociedade é modificada, entrando Domingos Viero em lugar de seu pai. Nessa época, a empresa denominava-se Matteo Gianella & Viero, que perdurou durante 20 anos. Tempo em que a produção diversificou-se e pavilhões foram sendo construídos. À medida em que novas máquinas iam sendo compradas, Matteo acrescentava as de sua própria inventividade. Em 1940, os filhos do casal, Doviglio e Remo, assumem a parte transferida por Domingos Viero e a empresa passa a se chamar Matteo Gianella & Cia. Após a morte de Matteo, em novembro de 1942, a razão social passa a ser Vva. Matteo Gianella & Cia.

Matteo Gianella teve seu nome designado para nomear uma das ruas do bairro Santa Catarina e também duas escolas da cidade, uma localizada em Santo Homo Bom, Zona Pigatto, no interior de Ana Rech, inaugurada em maio de 1953 e outra no bairro Santa Catarina, denominada nos anos de 1980, Escola Estadual de 1o Grau Matteo Gianella, oriunda da fusão da Escola Reunida Santa Catarina, posteriormente, Escola Isolada do Bairro Santa Catarina, com o G.E. Aristides Germani.

Ermelinda Viero Gianella, filha de Andrea Viero e Eliza Depauli Viero, nasceu em 27 de junho de 1893, em São Pedro da 3ª Légua, onde estudou na escola da professora Candinha Bay. Após concluir a “Seleta”, foi convidada por sua professora para ajudá-la na escola, devido ao seu destaque nos estudos e ao grande número de alunos para atender. Ermelinda cuidava do material didático e das lousas ou pedras para que estivessem limpas na hora de serem usadas. Porém, o que Ermelinda desejava mesmo era costurar e, depois de algum tempo mudou-se para a casa de parentes, em Caxias, onde trabalhava como doméstica no turno da manhã, e à tarde frequentava a casa de Maria Bragagnollo, na época uma das melhores modistas, para aprender corte e costura. Já dominando a nova profissão, voltou para a Terceira Légua e começou a costurar.

Ermelinda conheceu Matteo Gianella na festa do Santo Padroeiro, no entanto, o casal teve muitas dificuldades para levar o namoro a diante, pois como Matteo era bem mais velho e vinha de Buenos Aires, o pai de Ermelinda, preocupado com a possibilidade de ele ser um homem comprometido, criou muitos empecilhos para que o casamento se realizasse e só permitiu depois que Matteo provou que realmente era solteiro. Ermelinda e Matteo casaram em 04 de março de 1916 e fixaram residência em Galópolis, em uma das casas de alvenaria do Lanifício, onde Matteo ainda trabalhou por algum tempo.

Entretanto, desgostoso com os baixos salários que recebia, Matteo se propôs a abrir seu próprio estabelecimento e construiu seus primeiros teares, porém, não tinha dinheiro para adquirir a matéria-prima. O pai de Ermelinda, entusiasmado com a iniciativa do genro, decidiu associar-se no negócio e comprou as terras e o moinho que pertenciam à família Corsettti, no arrabalde de Santa Catarina, onde foi instalado o primeiro Lanifício Matteo Gianella. Com dificuldades financeiras para dar início ao negócio, Matteo tentou arranjar dinheiro emprestado. Não conseguindo seu intento, Ermelinda propôs desmanchar o colchão “de pura lã” que haviam ganhado dos familiares, como presente de casamento. De posse da matéria-prima deram início ao novo lanifício, no qual Ermelinda se ocupava de forma intensa, fiando, cardando, operando nos teares e cuidando dos livros da empresa, além de realizar suas tarefas de dona de casa e mãe.

Ermelinda, que era boa costureira e desenhista, desempenhou múltiplas funções, cuidando dos negócios quando o marido se ausentava e assumindo gradativamente responsabilidades para o bom andamento da empresa. Durante o período em que Matteo se encontrava em Caxias, o trabalho de supervisão era dividido entre os dois. Ermelinda tomava conta da produção dos setores onde trabalhavam as mulheres, e Matteo se ocupava mais com a produção de fios e tecidos. Desse modo, Ermelinda teve importante participação no lanifício fundado em 1917, sendo considerada a primeira mulher em Caxias a operar uma máquina de malhas, a qual foi importada da Itália por Matteo.

Aos 49 anos, Ermelinda fica viúva e leva adiante o empreendimento, dando continuidade às suas atividades na fábrica, que passa a denominar-se Vva. Matteo Gianella & Cia., cuidando dos negócios e dando rumo à tecelagem, até entregá-la para os filhos, quando a razão social da empresa passa a ser Vva. Matteo Gianella & Filhos. Ao final da década de 1960 é fundada a Fiação Ermelinda Gianella S.A., especializada em fios para malharia, tricô e tapeçaria. Além de todas as tarefas que desempenhava na empresa, Ermelinda encontrava tempo para auxiliar os operários da fábrica e os moradores do bairro com roupas, alimentos, medicamentos e palavras de conforto quando necessário. Sempre comprometida com as questões sociais, Ermelinda trabalhou para a construção da atual Igreja de Santa Catarina, ajudou na fundação do Grêmio Esportivo Gianella e se empenhou para que fosse criada a Escola Estadual Matteo Gianella. Estava sempre presente nas atividades ligadas à igreja e à escola. As festas de Santa Catarina e de 1o de Maio eram comemoradas com os operários, sempre com um concorrido churrasco de confraternização.

Conforme entrevista de seu filho Doviglio Gianella ao jornal Pioneiro, edição de 25 e 26 de novembro de 2000, Ermelinda ajudou a fundar, [em 1949], a Ordem Terceira de São Francisco em Caxias do Sul. Com o falecimento de Ermelinda, em 2 de julho de 1969, o complexo já havia se desdobrado em Lanifício Matteo Gianella Ltda e Fiação Ermelinda Gianella S.A., que no final da década de 1970, muda sua razão social para Ermelinda Gianella Ltda.

História do arquivo

O fundo documental é formado em sua maioria por documentos provenientes de doações feitas por membros da família, em diferentes períodos. Documentos relacionados à Italia Gianella Baldisserotto foram doados pelo Museu dos Capuchinhos (Muscap) em novembro de 2017. Entre novembro de 2023 e janeiro de 2024 foram incorporadas ao quadro de arranjo da família Gianella, por possuírem maior relação orgânica com esse fundo, as seguintes doações: 02 (dois) itens iconográficos doados por Merina G. Viero em 02/06/1989, 06 (seis) itens iconográficos doados pela família Viero em 27/11/1981, 01 (um) item iconográfico doado por Renato Henrichs em 12/05/1998, 01 (um) item iconográfico doado por Maria Emilia Parolini Pezzi Portela em 01/12/1980, 01 (um) item iconográfico doado por Raul Zanatto em 2005, 01 (um) item iconográfico doado pela família Niederauer em 1981, 01 (um) item iconográfico sem registro de doação, 02 (dois) itens iconográficos doados por Elisa Viero Périco em 27/11/1981.

Fotografias e documentos doados por membros da família Gianella, e que possuíam relação orgânica com a família Pezzi foram incorporados aos fundos documentais da família Pezzi (PZZ) e de Aurora Pezzi Ungaretti (UPA), durante a elaboração desse quadro de arranjo.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

O fundo documental é formado, em sua maioria, por doações feitas por membros da família Gianella, em diferentes períodos:

  1. Família Gianella, doações efetuadas em 15/05/1980, 01/12/1980, 1984, 22/03/1984, 09/04/1984 e 1990, compostas por fotografias e documentos;

  2. Mary Pezzi Gianella, nora de Matteo Gianella, efetuou doações em 10/11/1983, 16/01/1986, 20/04/1990 e 1993, constituídas por fotografias, documentos e livros;

  3. Gabriel Gianella Mondadori Alves, bisneto de Matteo Gianella, efetuou doações em 20/10/2000, 07/10/2002, 16/10/2002, 11/09/2019, constituídas por fotografias, documentos, livros, almanaques, publicações, jornais, gravação da solenidade do 18o aniversário do Grêmio Esportivo Gianella (disponível na Unidade Banco de Memória do Arquivo Histórico João Spadari Adami).

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Documentação produzida e acumulada pelas famílias Viero Gianella, Pezzi Gianella e Gianella Mondadori Alves, sendo a maioria dos documentos textuais de caráter original. O acervo passou por higienização e acondicionamento primário antes de seu processamento; este recebeu intervenções técnicas de conservação e restauro em alguns de seus documentos, porém, existem outros documentos que necessitam de técnicas de intervenções, por isso, apresentam restrições de consulta.

Avaliação, seleção e eliminação

A documentação doada passou por critérios de avaliação para sua catalogação, sendo selecionada, codificada e acondicionada conforme o quadro de arranjo elaborado. A mesma está sob guarda da Instituição, em caráter permanente.

Incorporações

Há previsão de futuras incorporações ao acervo.

Sistema de arranjo

GIA_03.01.001.001_PO

FUNDO BR.RS.AHMJSA.AP.GIA – Família Gianella

Série 01. Matteo Carlo Gianella

Subsérie 01.01. Documentos pessoais
Subsérie 01.02. Documentos acumulados
Subsérie 01.03. Correspondências

Série 02. Ermelinda Viero Gianella

Subsérie 02.01. Documentos pessoais
Subsérie 02.02. Documentos acumulados
Subsérie 02.03. Correspondências

Série 03. Família Viero Gianella

Subsérie 03.01. Relações familiares

Dossiê 03.01.001. Documentos acumulados

Subsérie 03.02. Doviglio Gianella

Dossiê 03.02.001. Documentos acumulados
Dossiê 03.02.002. Correspondências

Subsérie 03.03. Remo Gianella

Dossiê 03.03.001. Documentos pessoais e acumulados
Dossiê 03.03.002. Correspondências

Subsérie 03.04. Italia Gianella Baldisserotto

Dossiê 03.04.001. Documentos pessoais e acumulados
Dossiê 03.04.002. Correspondências

Subsérie 03.05. Elite Gianella Tonolli

Dossiê 03.05.001. Documentos acumulados

Subsérie 03.06. Vínculos sociais
Subsérie 03.07. Relações com a cidade

Série 04. Família Pezzi Gianella

Subsérie 04.01. Mary Pezzi Gianella

Dossiê 04.01.001. Documentos acumulados
Dossiê 04.01.002. Correspondências

Subsérie 04.02. Matrimônio de Remo Gianella e Mary Pezzi Gianella

Dossiê 04.02.001. Documentos acumulados
Dossiê 04.02.002. Leila Maria Pezzi Gianella

Subsérie 04.03.Família Gianella Mondadori Alves

Dossiê 04.03.001. Atilio Mondadori Alves
Dossiê 04.03.002. Matrimônio de Leila Maria Pezzi Gianella e Atilio Mondadori Alves

Série 05. Família Pezzi Gianella

Subsérie 05.01. Complexo fabril

Dossiê 05.01.001. Fábrica e entorno
Dossiê 05.01.002. Seções, máquinas e instalações

Subsérie 05.02. Funcionários e colaboradores

Dossiê 05.02.001. Documentos acumulados

Subsérie 05.03. Administrativo

Dossiê 05.03.001. Propaganda e Marketing
Dossiê 05.03.002. Gestão financeira e contabilidade

Subsérie 05.04. Exposições

Dossiê 05.04.001. Diplomas e premiações
Dossiê 05.04.002. Festa da Uva

Série 06. Acumulados da família

Subsérie 06.01. Documentos textuais
Subsérie 06.02. Documentos bibliográficos
Subsérie 06.03. Documentos iconográficos

Dossiê 06.03.001. Fotografias

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Com algumas restrições, dando-se preferência a acesso via Base de Dados (Sistema ABCD), nas dependências do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami.

Condiçoes de reprodução

Os documentos textuais e bibliográficos podem ser reproduzidos por meio fotográfico ou digital, as fotografias podem ser reproduzidas por meio digital; em ambas as situações, é necessária a assinatura da Declaração de Uso de Imagens.

Idioma do material

  • italiano

  • português do Brasil

Sistema de escrita do material

    Notas ao idioma e script

    Características físicas e requisitos técnicos

    O acervo passou por higienização e acondicionamento primário antes de seu processamento; alguns documentos já receberam intervenções técnicas de conservação e restauro, porém, existem outros documentos que necessitam de técnicas de intervenções, por isso, apresentam restrições de consulta. A maioria dos documentos textuais tem caráter original.

    Instrumentos de descrição

    Guia do Quadro de Arranjo disponibilizado na Base de Dados interna da Instituição e na plataforma de pesquisa online: arquivomunicipal.caxias.rs.gov.br.

    Área de materiais associados

    Existência e localização de originais

    O acervo que foi doado ao Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami é formado por documentos originais, em sua grande maioria.

    Existência e localização de cópias

    O acervo que foi doado ao Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami é formado, em sua grande maioria, por documentos originais.

    Unidades de descrição relacionadas

    1. Documentos relacionados à família Gianella integram o fundo documental Educação Municipal (Escola Municipal de 1º Grau Incompleto Matteo Gianella. Denominação anterior: Escola Isolada Matteo Gianella, localizada em Santo Homo Bom – Ana Rech, documentos referentes aos anos de 1960 a 1993) e o fundo documental Obras Públicas (projeto arquitetônico para construção do posto de Gasolina Gianella & Cia, na av. Júlio de Castilhos, esquina com a rua Marechal Floriano. Data aproximada: 1950-1960; projeto da fábrica de tecido Matteo Gianella & Viero, acompanha planta baixa e memorial descritivo. Responsável: Silvio Toigo. Data aproximada: 1937; projeto arquitetônico inexistente. Proprietário: Duilio Gianella. Data aproximada: 1966; projeto arquitetônico inexistente. Proprietário: Fiação Ermelinda Gianella S.A. Data aproximada: 1971; projeto arquitetônico para construção de loja comercial no bairro São Pelegrino. Proprietário: Remo Gianella. Data aproximada: 1979; projeto arquitetônico de uma casa em madeira industrializada. Proprietário: Lanifício Matteo Gianella Ltda. Data aproximada: 1978; projeto arquitetônico e hidrossanitário de loja comercial no bairro São Pelegrino. Proprietário: Lanifício Matteo Gianella Ltda. Data aproximada: 1978, acompanha memorial descritivo; projeto arquitetônico para construção de restaurante e depósito no bairro Santa Catarina. Proprietário: Lanifício Matteo Gianella Ltda. Data aproximada: 1978, acompanha memorial descritivo; projeto arquitetônico e hidrossanitário de edifício residencial no bairro Santa Catarina. Proprietário: Lanifício Matteo Gianella Ltda. Data aproximada: 1979, acompanha memorial descritivo; projeto arquitetônico para construção de pavilhão industrial no bairro Santa Catarina. Proprietário: Lanifício Matteo Gianella Ltda. Data aproximada: 1970, acompanha memorial descritivo; projeto arquitetônico para ampliação de pavilhão industrial no bairro Santa Catarina. Proprietário: Lanifício Matteo Gianella Ltda. Data aproximada: 1971, acompanha memorial descritivo; projeto arquitetônico e hidrossanitário de edifício residencial no bairro Santa Catarina. Proprietário: Lanifício Matteo Gianella Ltda. Data aproximada: 1980, acompanha memorial descritivo; projeto arquitetônico para construção de fábrica de tecelagem no bairro Santa Catarina. Proprietário: Lanifício Matteo Gianella & Cia. Data aproximada: 1963, acompanha memorial descritivo; projetos de pavilhões industriais nos bairros São José e Nossa Senhora de Fátima. Proprietário: Fiação Ermelinda Gianella. Datas aproximadas: 1972, 1973, 1976, 1977, 1981) do acervo da Unidade Arquivo Público do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami;

    2. Entrevistas produzidas pela Unidade Banco de Memória do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami com diversos entrevistados, com temáticas relacionadas aos membros da família e suas atividades profissionais e sociais (história de vida de Matteo Gianella, Doviglio Gianella, Lanifício Matteo Gianella, Fiação Ermelinda Gianella, Grêmio Esportivo Matteo Gianella, Cooperativa Matteo Gianella);

    3. Fotografias relacionadas às famílias Viero Gianella, Pezzi Gianella e Grêmio Esportivo Gianella integram os fundos documentais Suely Bascú (SBU), Família Pezzi (PZZ), Iria Loss Viero (VIE), Hermes João Webber (HJW), Studio Geremia (GER), Liga Caxiense de Futebol (FUT), todos integrantes do acervo da Unidade de Arquivos Privados do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami;

    4. Documentos relacionados a membros da família Gianella, à Sociedade de Bochas Grêmio Esportivo Gianella e ao Lanifício Gianella integram os fundos documentais Sociedade Recreativa, Cultural e Esportiva Az de Ouro (Bocha) - Este fundo faz parte do Projeto: "Rede de Documentação e Memória do Esporte Caxiense", Stela Luiza Alberti Lisot (LST), Festa da Uva (FUV), Luiz Henrique Santini (SAN), Rosalina Andreazza (RMA), União Sindical de Caxias (USC), Luiz Napolitano (NAP), Júlio João Eberle (JJE), Bila Segalla Vial (VIA), Frederico Bergmann (BER), Família Ungaretti (UNG), Coleção Especial Santinhos (AHM.05), todos integrantes do acervo da Unidade de Arquivos Privados do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami;

    5. Livros que mencionam o Lanifício Matteo Gianella, a Fiação Ermelinda Gianella, o Grêmio Esportivo Gianella, o Restaurante Gianella e membros da família: Matteo Gianella, Ermelinda Viero Gianella, Doviglio Gianella e Remo Gianella estão disponíveis para consulta na Biblioteca de Apoio do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami.

    Descrições relacionadas

    Área de notas

    Nota

    Acervo com documentos, em sua maioria, em bom estado de conservação.

    Nota

    *Raça/cor/etnia: NEGRA; [INDÍGENA].

    Identificador(es) alternativos

    Pontos de acesso

    Pontos de acesso de assunto

    Pontos de acesso local

    Ponto de acesso nome

    Pontos de acesso de gênero

    Área de controle da descrição

    Identificador da descrição

    BR.RS.AHMJSA.AP.GIA

    Identificador da entidade custodiadora

    BR.RS.AHMJSA

    Regras ou convenções utilizadas

    Brasil. Conselho Nacional de Arquivos. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006. 124p;

    Lei Nº 12.527, de 18/11/2011 (dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações);

    Conselho Internacional de Arquivos. ISAAR(CPF): norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias. Tradução de Vitor Manoel Marques da Fonseca. 2. ed., Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2004. Adotada pelo Comitê de Normas de Descrição, Canberra, Austrália, 27-30 de outubro de 2003.

    Estado atual

    Revisado

    Nível de detalhamento

    Parcial

    Datas de criação, revisão, eliminação

    Criação: Outubro de 2022 a Abril de 2024, por Deise Cristiane Giacomoni.
    Revisão: 26/06/2024, por Catiuscia Xavier.

    Idioma(s)

    • português do Brasil

    Sistema(s) de escrita(s)

      Fontes

      Para atribuição de data e locais de documentos, foram utilizados:
      Itens e informações do próprio fundo documental;
      Base de Dados do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami (Sistema ABCD);
      Jornais da Hemeroteca Digital do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, disponíveis nos sites da Biblioteca Nacional e do Centro de Memória da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul; https://ancestors.familysearch.org/en/KNR3-GWW/livia-viero-1890-1975

      Objeto digital (Mestre) área de direitos

      Objeto digital (Referência) área de direitos

      Objeto digital (Miniatura) área de direitos

      Área de ingresso