Fundo VRG - Fundo Sociedade Vinícola Rio Grandense Ltda.

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Código de referência

BR RS AHMJSA AP-VRG

Título

Fundo Sociedade Vinícola Rio Grandense Ltda.

Data(s)

  • 1901 a 1997 (Acumulação)

Nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

198 (cento e noventa e oito) documentos bibliográficos, 101 (cento e um) documentos cartográficos, 1.131 (hum mil, cento e trinta e um) documentos iconográficos e 23.738 (vinte e três mil, setecentos e trinta e oito) documentos textuais

Área de contextualização

Nome do produtor

(1929-1997)

História administrativa

A década de 1920 foi caracterizada por grande desunião no seio do setor vitivinícola gaúcho, com brigas intermináveis e desentendimentos crônicos entre as principais lideranças, além da concorrência desleal e suicida entre as vinícolas. Altas e descontroladas produções associadas às práticas de diminuição dos preços iniciaram a grande crise. As autoridades gaúchas, preocupadas, promoveram reuniões, discussões e induziram 49 vinícolas a se unirem em torno de uma instituição comum, o Syndicato Viti-Vinícola do Rio Grande do Sul, consolidado no final de 1928. Era a tentativa de unir a vitivinicultura gaúcha. O governo estadual, através de decreto, criou o primeiro instrumento legal para fortalecer o Syndicato e atrair o setor em torno dele, impondo a obrigatoriedade de exames bromatológicos dos vinhos a serem comercializados, expediente pago e somente realizado através desta instituição. Esse dispositivo legal lhe deu força de órgão estatal e passou a privilegiar com custo zero seus associados aderentes, em detrimento daqueles muitos que optaram por ficar de fora e que teriam que pagar a cada exame solicitado. Com isso, a desunião e os embates cresceram ainda mais dentro do setor. Devido à tal situação e artimanhas oficiais, além do medo de serem engolidos pela séria crise que se espalhava pela Serra Gaúcha, alguns empreendedores setoriais e líderes políticos incumbiram o contador José Moraes Vellinho de buscar melhorias e constituir uma sociedade comercial a partir da união dos empresários. Após muitas negociações, foi formada a Sociedade Vinícola Rio Grandense Ltda, em 5 de junho de 1929, dando início às suas atividades com o intuito de ajustar interesses historicamente antagônicos, construir novos padrões de qualidade para o vinho e ter o encargo de receber, homogeneizar e comercializar a produção de seus fundadores e associados, garantindo a aglutinação dos negociantes de vinho da região, o que permitiria a imposição dos interesses do Governo Estadual para “sanar o setor”. A Sociedade Vinícola Rio Grandense foi um braço importante na atuação comercial do Syndicato, que o eximia de atuar diretamente nas desgastantes brigas comerciais. Não seria tarefa simples, já que envolvia um trabalho insano e que exigiria grande habilidade de negociação para alcançar o milagre de aproximar posições historicamente antagônicas, ajustar interesses conflitantes e curar feridas profundas de rixas anteriores. Apesar disso, sua atuação não pacificou o setor, pois desentendimentos e embates tornaram-se acirrados, o que criou dois blocos distintos na vitivinicultura gaúcha: Sociedade Vinícola de um lado, vinícolas independentes do outro que, aos poucos, foram se associando em grupos, dando origem às Cooperativas Vinícolas. A Sociedade Vinícola Rio Grandense continuava a ser o braço operacional do governo gaúcho na regulamentação do mercado em 1930, sendo iniciada a fase de consolidação da empresa, que passou a comprar uvas dos produtores e coordenar a vinificação nas cantinas dos associados, assim dando dimensão maior ao negócio e um novo ritmo de atuação no setor.

Em 1932, a Sociedade Vinícola Rio Grandense, seguindo a linha de inovações, efetuou uma importação de cerca de 130 variedades europeias (italianas e francesas) e iniciou a formação dos famosos vinhedos conhecidos por Granja União, no município de Flores da Cunha, com o objetivo de dar os primeiros passos na direção de produzir vinhos varietais finos (uvas viníferas), tudo sob a inspeção de seu diretor técnico, o enólogo Guido D’Andrea. Em 1935, a Sociedade engarrafou e comercializou a primeira produção de vinhos varietais finos, sob o rótulo Granja União, que fizeram sucesso em todo País. A área de vinhedos de castas finas viníferas da Granja União totalizava 150 hectares. As garrafas dos vinhos Granja União, Barbera, Cabernet, etc, inauguraram um período de reinado desses varietais no mercado brasileiro que viria a perdurar nas décadas seguintes. Para dar suporte a suas atividades, a Sociedade Vinícola expandiu sua estrutura de comercialização em nível nacional, abrindo filiais em Salvador (1936), Farroupilha, (1939), Rio de Janeiro (1941), Rio Grande (1942) e São Paulo (1945), completando com Curitiba e Recife, e a abertura de um entreposto em Belo Horizonte, todos na década de 1950. Os grandes volumes de vinho de mesa eram transportados a granel, saindo das adegas da Sociedade Vinícola em caminhões-pipa com destino a Porto Alegre, visando completar a capacidade dos tanques de navios fretados que abasteceriam outros estados, nos entrepostos da Sociedade. A empresa tinha, ainda, a sua própria tanoaria.

Na década de 1940, a Sociedade Vinícola Rio Grandense viu o mercado de vinhos finos diminuir, em virtude da Segunda Guerra Mundial. Como detinha boa reserva de capital, decidiu investir em outro mercado: o de papel e celulose. Para um estudo de viabilização, os diretores da Sociedade Vínicola, Galeazzo Paganelli e José Moraes Vellinho, resolveram enviar um emissário em busca de pinheiros nos estados do Paraná e de Santa Catarina. Essa tarefa foi atribuída a Alfredo Fedrizzi, homem de confiança que durante onze anos provara sua dedicação e sua habilidade na empresa. A construção do primeiro prédio da Celulose Irani iniciou em 1942, ano em que a olaria já estava em funcionamento, que, além dos tijolos, fornecia telhas para a construção da fábrica. Em 1942, foram instalados os primeiros equipamentos industriais: um britador com acionamento hidráulico, as primeiras caldeiras “J. Martins” e a primeira máquina a vapor para geração de energia.

Em Caí, operava uma fábrica de garrafas com alta capacidade de produção anual, empregadas nas suas diversas linhas de engarrafamento. Considerando os grandes volumes transportados a granel, embarrilado e garrafas encaixotadas, ela ofereceu rápido retorno de capital: a multinacional italiana Martini & Rossi, instalou duas unidades produtoras de vermute no Brasil, em 1951, uma em São Paulo e outra em Recife, e firmou um acordo de compra de grandes volumes de vinho base com a Sociedade Vinícola; acordo similar foi assinado com a Cinzano. Com esses acordos, houve grande incremento na demanda que passou a exigir grandes quantidades de embarques de vinho base da variedade americana Herbemont, esbarrando com crescentes dificuldades com a navegação de cabotagem, cuja frota de navios-tanques era insuficiente, impactando nos prazos de comercialização. Considerando os grandes volumes transportados e as possibilidades de transformar o mesmo nas modalidades a granel, embarrilado e encaixotado, a empresa adquiriu um navio para carga seca para transporte de vinhos em barris e em garrafas encaixotadas: batizado de “Vinho Castelo” (homônimo ao carro-chefe dos produtos da empresa: o vinho comum de nome “Vinho Castelo”, foi líder absoluto em vendas dentre todos produzidos durante o período de 1946 e 1955). O famoso navio “Vinho Castelo” passou a transportar grandes quantidades de barris e caixas de vinho, proporcionando o total domínio do transporte do vinho para os grandes centros consumidores. Foi o início da fase sob a denominação social de Indústria, Comércio e Navegação – Sociedade Vinícola Rio Grandense Ltda., trabalhando no setor vitícola, de características agrícolas, com contratos de compra e venda de uva com pequenos e grandes agricultores, pelos quais a indústria se obrigava a fornecer insumos, equipamentos e assistência técnica, e os preços variavam de acordo com a safra, com a qualidade e com os fatores mercadológicos mais voláteis.

Apesar da necessidade de grande número de barris, os custos operacionais caíram, criando maior competitividade para os vinhos da Sociedade Vinícola. O navio “Vinho Castelo” era utilizado com grande versatilidade, ora transportando vinho em pipas para Santos, Rio de Janeiro e Nordeste, ora levando madeira para a Argentina, de onde voltava carregado de trigo. Em 1957, numa das viagens do navio Vinho Castelo para a Argentina, ele se chocou contra rochedos e foi a pique na costa uruguaia, causando grande prejuízo e perda total. A partir deste acidente, a Sociedade Vinícola se associou às cooperativas Garibaldi, Aurora e Forqueta, fundando a empresa de navegação Navinsul, com um navio-tanque próprio para abastecer o porto de Santos. Os demais destinos ficaram com a navegação de cabotagem. As três cooperativas unidas em uma federação montaram também uma central de engarrafamento em Santos, comercializando o rótulo comum Centauro. Neste período, acontecia a chegada das primeiras empresas multinacionais interessadas na exploração do setor vitivinícola e do mercado no Brasil. A Bernard Tailland Importadora S/A, associada a vinícolas na Argélia e na França, resolveu lançar vinho de sua marca no mercado brasileiro e, depois de muitas consultas (a Sociedade não aceitou o esquema proposto), fechou contrato com a Cooperativa Vinícola Aurora que, a partir de 1962, passou a produzir o vinho rotulado Bernard Tailland, com grande sucesso comercial. Este fato desencadeou outras iniciativas de encomendar vinhos finos às vinícolas nacionais e proceder à comercialização através de redes próprias. O rótulo Bernard Tailland marcou o início do processo de afirmação e aceitação de vinhos finos brasileiros no mercado nacional, e foi uma oportunidade perdida pela Sociedade Vinícola Rio Grandense, por uma decisão equivocada. Talvez esse tenha sido um dos mais graves erros de avaliação, contrariando, inclusive, a postura sempre vanguardista da Sociedade, que começou a sofrer perda de ritmo e da saúde empresarial, sofrendo um divórcio de sincronismo com o movimento de modernização do setor vitivinícola brasileiro.

Este novo nicho de negócios era diferente daqueles volumosos fornecimentos de vinhos base baratos para alimentar a produção de vermute e quinados da Martini & Rossi ou da Cinzano. Agora estavam em jogo vinhos finos, varietais de uvas viníferas ou europeias, com maior valor agregado e de colocação crescente num mercado recém-despertado para a qualidade possível do vinho brasileiro. Ao longo de 1964, o desenvolvimento acelerado da rede rodoviária centro-sul produziu reflexos importantes na política de transporte de cargas para o Nordeste, especialmente pela maior flexibilidade do transporte por caminhões, economicamente mais atrativo, de gerenciamento muito mais simples e de custos bem mais baixos, colocando em cheque a solução Navinsul, com toda sua complexidade operacional e custos altos de manutenção de um navio. Foi, então, que os sócios resolveram desativar o esquema de cabotagem e vender o navio. Em 30 de setembro de 1964, a Indústria, Comércio e Navegação – Sociedade Vinícola Rio Grandense Ltda. teve alterada sua razão social de Ltda. para S.A., assumindo a nova e definitiva denominação de Companhia Vinícola Rio Grandense. Seu funcionamento foi encerrado em 1997.

Em 1999, os irmãos Deunir e Itacir Argenta, adquiriram o Vinhedo Granja União, em Flores da Cunha – RS, e desenvolveram um moderno projeto para produção de uvas e vinhos que, em homenagem ao patriarca, foi denominado “Luiz Argenta Vinhos Finos”. Volmar Salvador e PauloTonet adquiriram o vinhedo San Felício e fundaram a Vinícola Terrasul, na cidade de Pinheiro Machado – RS, entre as regiões da Campanha e da Serra do Sudeste. Depois, adquiriram um prédio, também da Companhia Vinícola Rio Grandense, em Flores da Cunha, e ali instalaram a cantina, na qual trabalham a produção de vinhos finos e de vinhos de mesa.

História do arquivo

Documentação recolhida pela equipe de servidores do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami em 1998, nas dependências de uma das Unidades de produção da vinícola, que estava fechada em virtude do encerramento de suas atividades. Parte dela estava disposta em ambiente inadequado para conservação de documentos, portanto, determinados lotes não puderam ser recuperados e/ou doados à instituição. Acredita-se que parte dos documentos relativos aos funcionários foi extraviada em período anterior ao da doação, para fins previdenciários, devido ao fato da mesma estar guardada em local inapropriado.

Informações acerca de datas, locais e identificação de pessoas foram dadas por Hermínio Bampi (funcionário da empresa; em Janeiro/1996), Onofre de Oliveira Pimentel (funcionário da empresa – engenheiro agrônomo; 19/11//2002), Ulysses Geremia (fotógrafo; Janeiro/1996); Afonso Celso Golin (representante comercial e, posteriormente, funcionário que gerenciava a adega instalada na fábrica de Caxias do Sul – RS; em Março/2015); Danúbia Otobeli (jornalista do jornal “O Florense” e do jornal “A Vindima”, de Flores da Cunha – RS, em Setembro/2015). Rita Maria Callegari Basso (filha de Danilo Callegari, trabalhou com o pai no Administrativo da empresa e no Laboratório de Controle de Qualidade; em Outubro/2015).

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Parcela doada pela empresa Companhia Vinícola Rio Grandense, por meio de Termo de Doação, em Janeiro de 1998; parcela doada por Luiz Carlos Oliveira, por meio de Termo de Doação, em Abril de 2003.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Documentação produzida e acumulada na empresa durante seu funcionamento, além de documentos produzidos e acumulados por Danilo Callegari, engenheiro agrônomo de Diretor Técnico da mesma. O acervo passou por higienização e acondicionamento primário antes de seu processamento; este ainda não recebeu intervenções técnicas de restauração, portanto, alguns documentos tem restrições de consulta. A maioria dos documentos textuais tem caráter original. Parte da documentação de registros de funcionários encontra-se sob a custódia de Luiz Carlos de Oliveira, em Porto Alegre – RS, que é filho de um dos diretores da Matriz sediada na cidade.

Avaliação, seleção e eliminação

A documentação doada passou por critérios de avaliação para sua catalogação, sendo selecionada, codificada e acondicionada conforme o quadro de arranjo elaborado. Alguns documentos sem datas ou informações relevantes (como bilhetes de avisos, fichas de contas-correntes em branco, fichas de controle de estoque e extremamente danificados) foram descartados por não terem valor histórico.

Incorporações

Incorporada doação de Ana Beatriz Atti dos Santos, de 25/10/2007, composta de um livro (VRG 01.07.01.008 L).

Não há previsão de futuras incorporações.

Sistema de arranjo

VRG-02-05-04-009

FUNDO BR.RS.AHMJSA.AP.VRG – Sociedade Vinícola Rio Grandense Ltda.

Grupo 01. Administração

Série 01.01. Matriz Porto Alegre – RS

Subsérie 01.01.01. Constituição e convenções
Subsérie 01.01.02. Comunicação
Subsérie 01.01.03. Patrimônio imóvel
Subsérie 01.01.04. Navegação mercantil
Subsérie 01.01.05. Fábrica de Aduelas

Série 01.02.Estabelecimentos de Produção

Subsérie 01.02.01. Alfredo Chaves – RS (Veranópolis – RS)
Subsérie 01.02.02. Antônio Prado – RS
Subsérie 01.02.03. Bento Gonçalves – RS
Subsérie 01.02.05. Farroupilha – RS
Subsérie 01.02.06. Flores da Cunha – RS
Subsérie 01.02.07. Garibaldi – RS
Subsérie 01.02.08. Gramado – RS
Subsérie 01.02.09. Guaporé – RS

Série 01.03. Estabelecimentos de Distribuição

Subsérie 01.03.01. Curitiba – PR
Subsérie 01.03.02. Recife – PE
Subsérie 01.03.03. Rio de Janeiro – RJ
Subsérie 01.03.04. Rio Grande – RS
Subsérie 01.03.05. Salvador – BA
Subsérie 01.03.06. São Paulo – SP

Série 01.04. Vinhedos

Subsérie 01.04.01. Granja União
Subsérie 01.04.02. Capão Bonito
Subsérie 01.04.03. San Felicio

Série 01.05. Investimentos do Capital

Subsérie 01.05.01. Celulose Irani S.A.
Subsérie 01.05.02. INACO – Indústria, Administração e Comércio S.A.

Série 01.06. Relações Institucionais, Públicas e Sociais

Subsérie 01.06.01. Eventos oficiais
Subsérie 01.06.02. Eventos sociais e confraternizações
Subsérie 01.06.03. Luiz Mandelli na FIERGS / CIERGS

Série 01.07. Publicidade

Subsérie 01.07.01. Propaganda e marketing
Subsérie 01.07.02. Difusão
Subsérie 01.07.03. Festas da Uva

Grupo 02. Filial Caxias (do Sul) – RS

Série 02.01. Administrativo

Subsérie 02.01.01. Constituição
Subsérie 02.01.02. Patrimônio
Subsérie 02.01.03. Comunicação
Subsérie 02.01.04. Relações com a região

Série 02.02. Recursos Humanos

Subsérie 02.02.01. Folha de pagamento
Subsérie 02.02.02. Relações com os funcionários
Subsérie 02.02.03. Danilo Callegari
Subsérie 02.02.04. Guido D’Andrea

Série 02.03. Gestão Financeira

Subsérie 02.03.01. Contas Correntes
Subsérie 02.03.02. Controle de caixa e recibos de pagamento
Subsérie 02.03.03. Controle de compras
Subsérie 02.03.04. Controle de vendas

Série 02.04. Industrialização

Subsérie 02.04.01. Linha de produção
Subsérie 02.04.02. Análise e Controle de Qualidade

Série 02.05. Produtos

Subsérie 02.05.01. Champanhas, espumantes, filtrados e frisantes
Subsérie 02.05.02. Destilados
Subsérie 02.05.03. Sucos de uva
Subsérie 02.05.04. Vinhos

Série 02.06. Eventos e visitas ilustres

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Com algumas restrições, dando-se preferência a acesso via Base de Dados (Sistema ABCD), nas dependências do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami.

Condiçoes de reprodução

Os documentos textuais e bibliográficos podem ser reproduzidos por meio fotográfico ou digital, as fotografias podem ser reproduzidas por meio digital; em ambas as situações, é necessária a assinatura da Declaração de Uso de Imagens.

Idioma do material

  • alemão

  • espanhol

  • francês

  • inglês

  • italiano

  • português do Brasil

  • russo

Sistema de escrita do material

    Notas ao idioma e script

    Características físicas e requisitos técnicos

    O acervo passou por higienização e acondicionamento primário antes de seu processamento; este ainda não recebeu intervenções técnicas de restauração, portanto, alguns documentos têm restrições de consulta.

    Instrumentos de descrição

    Quadro de arranjo e listagens em PDF finalizados, disponíveis para consulta presencial e na plataforma de pesquisa online: https://arquivomunicipal.caxias.rs.gov.br/

    Área de materiais associados

    Existência e localização de originais

    A documentação que se encontrava em Caxias do Sul foi parcialmente extraviada (pessoas com interesses previdenciários apropriaram-se dos mesmos para fins de comprovação para aposentadoria junto ao INSS) e doada ao Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami. A outra fração que não foi doada à instituição (documentação de Departamento Pessoal, atas, etc.) encontra-se em Porto Alegre – RS, na empresa Companhia Castelo, sob responsabilidade de Luiz Carlos de Oliveira.
    Parte da documentação original da empresa encontra-se na Vinícola Garibaldi Ltda., localizada em Garibaldi – RS, a qual é detentora dos direitos de produção e comercialização da marca “Granja União”, que estava sob domínio da Vinícola Cordelier, localizada no Vale dos Vinhedos.

    Existência e localização de cópias

    O acervo que foi doado ao Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami é formado, quase em sua totalidade, por documentos originais (alguns como material de divulgação de conferências e congressos, correspondências expedidas e fotografias, entre outros, são cópias).

    Unidades de descrição relacionadas

    1. Projetos arquitetônicos e um parecer da Procuradoria Municipal referente à solicitação da Indústria, Comércio e Navegação Sociedade Vinícola Rio Grandense Ltda., com pedido de revisão do imposto sobre indústrias e profissões, encontram-se nos Fundos Obras Públicas e Gabinete do Executivo do acervo da Unidade Arquivo Público do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami;
    2. Entrevistas foram produzidas pela Unidade Banco de Memória do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, com a temática “Indústria: Sociedade Vinícola Rio Grandense” (com o Sr. Luis Carlos de Oliveira, atual Diretor da Companhia Castelo de Bebida); com o subtema “Indústria: Sociedade Vinícola Rio Grandense, Granja União, Indústria Vinícola” (com o Sr. Onofre de Oliveira Pimentel, antigo funcionário); com o Sr. Leonardo Francisco Louroza, tanoeiro; com o Sr. Antônio dos Reis, tanoeiro; com a Sra. Lourdes Dalle Molle Maineri, lavadora de garrafas; com a Sra. Anna Laura Sathier Cousseau, lavadora de garrafas, rotuladora, encaixotadora; com a Sra. Ortenilda Bragagnolo, lavadora de garrafas, rotuladora, que trabalhou também nos setores de engarrafamento, capsulagem e limpeza da empresa);
    3. Recortes de jornal que abordam temas referentes à empresa encontram-se no Fundo NAPOLITANO, Luiz (NAP), um opúsculo com o discurso pronunciado por Augusto Dal Cortivo no 4º Congresso Rural, intitulado “A grande luta das Cooperativas Agrícolas contra o Sindicato Viti-vinícola do RS e Sociedade Vinícola Rio Grandense Ltda.”encontra-se na Coleção Discursos e Conferências (DIS), rótulos de produtos da empresa encontram-se na Coleção Rótulos (ROT), todos integrantes do acervo da Unidade de Arquivos Privados do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami;
    4. Livros de propriedade da empresa e que faziam parte de biblioteca instalada no Laboratório de Controle de Qualidade da empresa estão disponíveis para consulta na Biblioteca de Apoio do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami.

    Descrições relacionadas

    Nota de publicação

    1. Livros:

    DOCUMENTÁRIO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL 1875-1950. ANTUNES, Duminiense Paranhos. Primeira Edição. Caxias do Sul, RS: Artegráfica Comércio e Indústria S.A, 1950.

    OS PARCEIROS DO VINHO – A VITIVINICULTURA EM CAXIAS DO SUL (1911-1936). CAVAGNOLLI, Anelise. Caxias do Sul, RS; edição da autora, 1989.

    CAXIAS DO SUL: “A METRÓPOLE DO VINHO” - ÓRGÃO OFICIAL DA FESTA DA UVA E FEIRA AGRO-INDUSTRIAL DE CAXIAS DO SUL – 1875/1957. ANTUNES, Duminiense Paranhos. Caxias do Sul, RS: Livraria Mendes, 1957.

    ÁLBUM-LEMBRANÇA DA CIDADE DE CAXIAS DO SUL – FESTA DA UVA DE 1950. Caxias do Sul, RS: Esc. Tip. Pio XII – Abrigo de Menores “São José”, 1950.

    A CRISE DA VITI-VINICULTURA GAÚCHA (CARTA ABERTA AO EXMO.SNR. CEL. CORDEIRO DE FARIAS). DAL CORTIVO, Augusto. São Leopoldo, RS: Oficina Gráfica Rotermund e Co., 1941.

    A CRISE DA VITI-VINICULTURA GAÚCHA. Primeira Edição. DAL CORTIVO, Augusto. São Leopoldo: Oficinas Gráficas Rotermind & Co., 1941.

    ÁLBUM COMEMORATIVO DO CINCOENTENARIO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA (1889-1939). LIMA, Illeul Souza de; FILHO, Francisco Boaventura da Paz(organizadores e editores). Porto Alegre, RS: Rotermund & Co. São Leopoldo, 1939. O RIO GRANDE EM REVISTA – ANO 1933. CARRICONDE, Clodomiro C. (org.).

    SÃO PELEGRINO – QUEM TE VIU… QUEM TE VÊ… . SEERIG, Ana; TONET, Charles; Tânia Tonet. Caxias do Sul : Editora Belas Letras Ltda., 2015.

    SAMAE – 50 ANOS – SERVIÇO AUTÔNOMO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO DE CAXIAS DO SUL 1966-2016. CAVAGNOLLI, Anelise; RIBEIRO, Gabriel Moretto; PANAROTTO, Gerson Antonio; RECH, Liseana Peluso; BONFÁ, Lourenço Benetti; TROGLIO, Lucas; SCATOLA, Mário Luiz; ZAGO, Marta Antenisca; ZORZI, Neisi Coelho; EMERICH, Ronaldo Damasceno; BELLADONA, Rossano; VARGAS, Tiago de. 1ª edição. Caxias do Sul, 2016. 214 páginas ilustradas.

    Nota de publicação

    1. Link de sítios para pesquisa secundária:
    Da Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE)

    (A concepção e execução deste trabalho contou com a participação da estudante de Ciências Sociais Fernanda Bittencourt Ribeiro e é de autoria de Anete Jalfin, Socióloga da FEE – Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul): http://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/viewFile/1419/1784 .

    Do blog “EnoEventos” - com a concepção de Sérgio Inglez de Souza

    http://www.enoeventos.com.br/colunistas/sergio/sergio001.htm; http://www.enoeventos.com.br/colunistas/sergio/sergio002.htm; http://www.enoeventos.com.br/colunistas/sergio/sergio003.htm.

    Do Jornal “A Vindima” - com a concepção de Danúbia Otobelli

    http://www.avindima.com.br/?cat=13.

    Área de notas

    Nota

    Acervo com documentos, em sua maioria, em bom estado de conservação.

    Nota

    Raça/cor/etnia: INDÍGENA; NEGRA.

    Identificador(es) alternativos

    Pontos de acesso

    Pontos de acesso de assunto

    Pontos de acesso local

    Ponto de acesso nome

    Pontos de acesso de gênero

    Área de controle da descrição

    Identificador da descrição

    BR.RS.AHMJSA.AP.VRG

    Identificador da entidade custodiadora

    BR.RS.AHMJSA

    Regras ou convenções utilizadas

    1. Brasil. Conselho Nacional de Arquivos. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006. 124p;
    2. Lei Nº 12.527, de 18/11/2011 (dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações);
    3. Conselho Internacional de Arquivos. ISAAR(CPF): norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias. Tradução de Vitor Manoel Marques da Fonseca. 2. ed., Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2004. Adotada pelo Comitê de Normas de Descrição, Canberra, Austrália, 27-30 de outubro de 2003.

    Estado atual

    Revisado

    Nível de detalhamento

    Parcial

    Datas de criação, revisão, eliminação

    Outubro/2013 a Outubro/2014.
    Após período de curso de Arquivologia e consultoria de Valéria Bertotti, o acervo foi reaberto e processado novamente, durante o período de Novembro/2014 até Outubro/2017.

    Idioma(s)

      Sistema(s) de escrita(s)

        Fontes

        Nota do arquivista

        Processamento Técnico – Catiuscia Xavier;
        Digitalização de Imagens – Alice De David, Ângela Pimentel e Catiuscia Xavier.
        Consultoria: Valéria Bertotti (UFSM) e Anelise Cavagnolli (Unidade Arquivo Público do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami).

        Objeto digital (Mestre) área de direitos

        Objeto digital (Referência) área de direitos

        Objeto digital (Miniatura) área de direitos

        Área de ingresso