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- 1912 - 1973 (Produção)
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História do arquivo
A Escola Complementar, mantida pelo governo do estado, foi criada pelo Decreto nº 4.491 de 28 de fevereiro de 1930 e destinava-se à formação de professores. Conforme Decreto nº 810 de 22 de agosto de 1943, sua denominação mudou para Escola Normal de Caxias, e, por sugestão da direção, foi escolhido para patrono o nome do Duque de Caxias. Ainda em 1946, teve início o Curso Ginasial, quando foi extinto o regime complementar e adotado o nome de Ginásio Estadual da Escola Normal Duque de Caxias.
Por Decreto nº 4855 de 08/02/1954 foi criado o Colégio Estadual de Caxias do Sul. O Curso Clássico ou Científico foi criado anexo a Escola Normal Duque de Caxias, com os cursos colegial, ginasial e clássico.
O Colégio Estadual de Caxias do Sul teve sua denominação alterada, em 23 de janeiro de 1959, Decreto Estadual nº 10.045, para Colégio Estadual Cristóvão de Mendoza, em homenagem ao Padre Cristóvão de Mendoza.
Em 1960, a administração do Colégio Estadual Cristóvão de Mendoza e da Escola Normal Duque de Caxias foram separadas, mas mantidas no mesmo prédio. O Colégio Estadual Cristóvão de Mendoza manteve os cursos ginasial, clássico e científico e a Escola Normal Duque de Caxias manteve os cursos de formação de professores e o curso primário.
A reforma no ensino brasileiro, em 1972, agrupou novamente as escolas e, em 1975 seriam reunidas em único estabelecimento sob a denominação de Escola de 1º e 2º Graus Cristóvão de Mendoza.
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Nota
Notícia do Jornal Pioneiro de 09 de julho de 1955, p. 12:
Os Festejos do Jubileu de Prata da Escola Normal Duque de Caxias
“A 28 de fevereiro de 1930, o então Presidente do Estado, Sr. Getúlio Dorneles Vargas assinava, em despacho com o Secretário da Educação e Cultura, o decreto nº 4.491, criando a “Escola Complementar de Caxias”.
Em decorrência dêsse ato do Governo Estadual, em 15 de junho daquele mesmo ano de 1930 foi instalada em Caxias, em um prédio à Avenida Júlio de Castilhos, sito no mesmo local onde hoje se encontra a Livraria Mendes e posteriormente demolido para dar lugar a êsse estabelecimento comercial, foi oficialmente instalada a “Escola Complementar”, tendo o ato de instalação sido presidido pelo inspector de ensino Sr. Alfredo Aveline.
Quinze dias após, isto é, a 1º de julho de 1930, a “Escola Complementar” começou a funcionar, tendo como diretora Dona Maria Amorim, e o seguinte corpo docente: Matemática e Desenho: Prof. Dr. Dario Granja Sant’Anna; Ciências, História e Francês, Prof. Dr. Demétrio Niederauer; Português, Geografia, Coreografia e Economia Doméstica, Prof. Cristina Queiroz Prates; Música, Prof. Edith Balthar; Trabalhos Manuais, Prof. Diva Paranhos; Educação Física, Prof. Adi Lima Ribeiro. A êsses primeiros professores correspondeu a matrícula de 42 (os primeiros da Escola) alunos, dos quais somente 16 concluíram o curso. A primeira funcionária da escola foi a Sra Carolina Santos. A Escola iniciou suas atividades adotando o regime misto, mas, em seguida, passou a funcionar como educandário exclusivamente feminino.[…]
No decurso dos 25 anos de sua existência, sucederam-se na direção da Escola: Profra. Maria Amorim de 5-7-1930 a 20-2-1934; Prof. Pedro de Oliveira Jor., de 24-3-1934 a 2-7-1935; Dr. Demétrio Niederauer, de 3-7-1935 a 4-11-1935; Profra. Maria Lima Rosa, de 5-11-1935 a 30-4-1939; Profra. Rosalba Hipolito de 8-5-1939 a 22-4-1953; e, de 8-5-1953 até aos dias de hoje, Profra. Ligia Rosa.
Foi secretária da Escola, de 6-4-1932 até 28- 6-1950, a saudosa Srta. Irma Valiera, trágicamente desaparecida em 1950, vítima de um dos maiores desastres da aviação comercial brasileira.”
A reportagem na íntegra pode ser acessada em: https://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=885959&pesq=jubileu%20de%20prata%20escola%20duque&pagfis=3920