Colonização

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              O álbum fotográfico possui 67 documentos fotográficos que registram o processo de colonização e todas as atividades relacionadas à ocupação das colônias como abertura de picadas e estradas, construção das primeiras casas e capelas, a paisagem rural e os núcleos urbanos nas colônias Conde D’Eu (Garibaldi), Dona Isabel (Bento Gonçalves), Alfredo Chaves (Veranópolis) Antônio Prado e Caxias. As imagens documentam a organização das colônias, sobre um relevo íngreme, as incipientes sedes urbanas revelam ruas e logradouros ladeados por residências, cafés, hotéis, casas de negócios, igrejas e campanários. Em outras imagens a plantação de parreirais, o trabalho na construção de estradas e pontes, carretas e tropeiros, moinhos e serrarias, imagens que registram o sucesso das colônias pelo esforço dos imigrantes e pelo suporte oferecido a estes pelos representantes da Comissão de Terras. A necessidade em documentar o sucesso da colonização no Rio Grande do Sul motivou o registro dessas e de outras imagens fotográficas. A política migratória para o Brasil, empreendida pelo governo imperial no final do século XIX, exigiu a organização de representações oficiais na Itália. Em 25 de maio de 1889, chegava até o escritório da Comissão de Terras e Colonização de Caxias, um ofício assinado pelo engenheiro Manoel Maria de Carvalho, Comissário Geral do Brasil na Itália, responsável pela instalação em Gênova do escritório de informações sobre o Brasil (Item 1410 - Ofício). Nesse ofício, comunicava o engenheiro, sua pretensão em recolher material das províncias brasileiras com o objetivo de realizar a propaganda da imigração italiana e para tanto, solicitava material de divulgação, tais como mapas, livros, leis, produtos manufaturados, documentos e, entre esse material, “photographias de bom tamanho e bem tiradas”. As imagens seriam utilizadas “(...) para adornar as paredes dos escriptorios, como para formarem album com as designadas províncias e outros esclarecimentos a fim dos visitantes conhecerem os progressos de nossas províncias” Continuava descrevendo que as fotografias poderiam vir sem moldura e os mapas sem as varas de guarnição, mas que todo o material viesse duplicado, para poder ser aproveitado no escritório a ser montado também em Milão. Em outro ofício de 22 de outubro de 1889 (Item 1069 - Ofício), Carlos Leopoldo Ferreira, Engenheiro da Comissão de Terras de Caxias, notificava à Inspetoria Especial de Terras e Colonização de Porto Alegre, a necessidade de substituir fotografias, por outras em melhores condições. Infelizmente não trata o referido documento do motivo que levou a contratação do fotógrafo para realizar as imagens. O fato é que este o fez, talvez para cumprir a solicitação do representante do governo brasileiro na Itália ou quem sabe para produzir imagens que junto aos mapas, memoriais de medição, estatísticas e ofícios documentavam o trabalho dos escritórios nas colônias. Podemos perceber a intenção do fotógrafo em documentar. Procurava os melhores ângulos para registrar a colônia e seu povo, ângulos tão bons que hoje usando ferramentas tecnológicas podemos descobrir panorâmicas na mira de suas câmeras.

              Comissão de Terras e Medição dos Lotes da ex-Colônia Caxias

              Vista de uma das colônias de imigração italiana na Região Nordeste do Rio Grande do Sul - Conde D’Eu, Dona Isabel, Alfredo Chaves, Antônio Prado e Caxias. Atuais municípios de Garibaldi, Bento Gonçalves, Veranópolis, Antônio Prado e Caxias do Sul, respectivamente.
              Data: [1885-1897]
              Autoria: não identificada

              Ponte de uma das colônias de imigração italiana na Região Nordeste do Rio Grande do Sul - Conde D’Eu, Dona Isabel, Alfredo Chaves, Antônio Prado e Caxias. Atuais municípios de Garibaldi, Bento Gonçalves, Veranópolis, Antônio Prado e Caxias do Sul, respectivamente.
              Data: [1885-1897]
              Autoria não identificada.

              Ponte de uma das colônias de imigração italiana na Região Nordeste do Rio Grande do Sul - Conde D’Eu, Dona Isabel, Alfredo Chaves, Antônio Prado e Caxias. Atuais municípios de Garibaldi, Bento Gonçalves, Veranópolis, Antônio Prado e Caxias do Sul, respectivamente.
              Data: [1885-1897]
              Autoria: não identificada

              Colônia Alfredo Chaves, atual município de Veranópolis.
              Ao centro, a Igreja Metodista.
              O casarão em alvenaria à esquerda da igreja é a casa de negócios do imigrante de Biágio Amantea, construída em 1890, localizada na rua Marechal Floriano, atual Avenida Osvaldo Aranha - informação retirada do livro Arquitetura da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul - Júlio Posenato - página 449.
              Data: [1892-1897]
              Autoria: não identificada

              Barracão dos Imigrantes da Colônia Caxias, local onde as famílias eram cadastradas e aguardavam a destinação dos lotes.
              Construído em 1885, situava-se nas terras do governo do Estado, entre as atuais ruas Feijó Júnior e Coronel Flores, Bairro Pio X.
              Durante a Revolução Federalista de 1893-1895, o prédio serviu de quartel para as forças republicanas.
              Local: Colônia Caxias, atual município de Caxias do Sul.
              Data: [1885-1895]
              Autoria: não identificada

              Vista de uma das colônias de imigração italiana na Região Nordeste do Rio Grande do Sul - Conde D’Eu, Dona Isabel, Alfredo Chaves, Antônio Prado e Caxias. Atuais municípios de Garibaldi, Bento Gonçalves, Veranópolis, Antônio Prado e Caxias do Sul, respectivamente.
              Data: [1885-1897]
              Autoria: não identificada