Abrelino Dal Bosco (1945- ) natural de Antônio Prado, filho de Levino Dal Bosco e de Natália Maria Susin, neto de José [Giuseppe] Dal Bosco (1892-1965)e Giovana Furlin Dal Bosco. Casou-se Domitila Pozzebon em 1971, tiveram três filhos. Estudou no SENAI e com o conhecimento adquirido exerceu a função de mandrilador na empresa Agrale S/A. Recebeu, no ano de 1992, o título de Operário Padrão Agrale e, posteriormente, foi eleito Operário Brasil de Caxias do Sul, após competir com outros quatro candidatos. Atuou como presidente da Associação do Aposentados e Pensionistas de Caxias do Sul, além de integrar o conselho da Amob do bairro Cidade Nova. Dedicou-se também à apicultura.
Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.
Nasceu em 1902, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul (Brasil). Filho de Rafael da Silva, auxiliar de engenheiro da Intendência de Santa Maria, e de Malvina Gonçalves da Silva. Em Santa Maria, o entrevistado trabalhou como impressor e cobrador no Jornal Correio da Serra e na Livraria do Globo. Por volta de 1920 mudou-se para Caxias do Sul, onde inicialmente trabalhou na Estação Férrea. Nessa mesma década, colaborou na criação da União Operária. Após a Lei da Sindicalização de 1931, atuou na organização de quatro associações sindicais: dos Metalúrgicos, dos Trabalhadores da Indústria de Vinho, Cervejas e Bebidas em Geral, do Mobiliário e dos Trabalhadores em Pele. Em Caxias do Sul, foi um dos fundadores da União Sindicalista, posteriormente chamada de Sindicatos Reunidos, bem como do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em 1945. Após o Golpe Civil Militar (1964), atuou na criação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) na cidade. Trabalhou como serralheiro na Industrial Madeireira Ltda até 1966. Faleceu em 17 de novembro de 1998.
Dados extraídos da entrevista.
Aldo Antônio De Antoni (1928-2004) filho de Aurélia D’Agostini De Antoni e Evaristo De Antoni, industrial e proprietário da Oficina Mecânica e Agrícola de Evaristo de Antoni & Cia. Em 1908, a empresa iniciou a produção das primeiras trilhadeiras inteiramente brasileiras, e em 1912 transferiu-se para novas instalações, prosperando por mais de 90 anos. Aldo deu continuidade aos negócios da família.
Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.
Aldo Pedro Fedrizzi nasceu no dia 07 de agosto de 1920, na localidade de São Romédio, situado no Travessão Santa Teresa da Quinta Légua de Caxias do Sul. Era filho de Antonio Fedrizzi e Eliza Gollo Fedrizzi e neto de Celeste Fedrizzi e Raimunda Webber Fedrizzi. Casou-se no dia 04 de maio de 1946, na Catedral Diocesana Santa Teresa, com Aládia Celínia Pedron, nascida aos 21 de outubro de 1923 e filha de Luminato Pedron e Maria Segat Pedron. O pai de Aládia, Luminato Pedron, foi um grande empresário, proprietário de cantina de vinhos e um dos primeiros sócios da Sociedade Vinícola Rio Grandense Ltda.; foi sócio, ainda, de uma empresa de materiais de construção, além de possuir sociedade em outros ramos de negócios.
Aldo e Aládia tiveram três filhos: Aldo José Pedron Fedrizzi, nascido a 23 de abril de 1956 (casou-se com Jaqueline de Azevedo e tiveram um filho, chamado Arthur de Azevedo Fedrizzi, nascido em 25 de janeiro de 1993; Arthur nascera surdo, como o pai); Arnaldo Pedron Fedrizzi, nascido a 22 de janeiro de 1958 e Arlete Regina Pedron Fedrizzi, nascida a 18 de Março de 1960.
Aldo foi fundador do Instituto de Educação de Surdos (em 22 de agosto de 1960), visando não só um tratamento para o filho bem como um auxílio a outros pais que também tiveram filhos com a mesma necessidade especial. Aldo José foi o primeiro aluno matriculado da instituição, localizada na Vila Kayser e anexa ao Grupo Escolar João Paternoster, atual Escola Olga Maria Kayser. Aldo foi buscar em Porto Alegre o professor surdo David Battastini Filho para ministrar aulas ao filho e aos demais alunos que estavam sendo matriculados na Instituição. O Instituto usou esta sala do grupo escolar Paternoster por pouco tempo, pois, entre os meses finais de 1960 até o início de março de 1961, o Instituto de Educação de Surdos usou uma construção de madeira que foi a biblioteca Monteiro Lobato, no Parque Infantil Monteiro Lobato, no então Bairro Guarany, atual bairro Exposição.
Em março de 1961, mudou-se para o Colégio Estadual Henrique Emílio Meyer; em agosto de 1963, o instituto retornou para o local onde estava a biblioteca (Rua Santos Dumont, próximo da MAESA), mas com nova sede: um prédio em alvenaria, onde permaneceu de 1963 a 1986. Atualmente (2016), no mesmo prédio inaugurado em 1963, funciona a Sociedade dos Surdos de Caxias do Sul e o Centro de Atenção Psicossocial.
Aldo Pedro Fedrizzi faleceu aos 04 de maio de 1992 e Aládia Celínia Pedron Fedrizzi faleceu aos 27 de Outubro de 2014.