Nasceu em 25 de agosto de 1933, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Filho de Frederico Casara, um dos fundadores do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) na cidade, e de Leonilda Garbim Casara. Estudou no Colégio São Carlos e no Colégio Nossa Senhora do Carmo, onde realizou o ensino primário e o ginásio. Em 1958, graduou-se na Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Porto Alegre (RS). Possui especialização em Administração Geral pela Universidade de Caxias do Sul(1998). Em 1959, ingressou na Universidade de Caxias do Sul (UCS) como professor do curso de Ciências Políticas e Econômicas. Foi diretor administrativo e financeiro da Metalúrgica Gazola S. A. Em 1992, deixou a função de diretor e passou a atuar como membro do Conselho de Administração da empresa. Após o Golpe Civil Militar de 1964, foi preso sem razão aparente ainda no mês de abril e enviado a Porto Alegre, onde permaneceu detido por dez dias. Ao retornar a Caxias, foi obrigado a assinar um controle de presença diariamente no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) durante um ano.
Informações extraídas da entrevista e do Currículo Lattes.
Nasceu em primeiro de abril de 1924. Filho de Aquiles Pizzetti e de Itália Busanello Pizzetti, imigrantes italianos estabelecidos em Criciúma, Santa Catarina (Brasil). Em 1951, o entrevistado mudou-se com a esposa para Caxias do Sul (RS), onde exerceu inicialmente a atividade de sapateiro. Posteriormente, trabalhou na Indústria de Calçados Longhi, na Indústria de Refrigerantes Marabá e aposentou-se como taxista. Estudou no Colégio Supletivo Sindical. Atuou como liderança comunitária no Bairro Medianeira, integrou os Sindicatos Reunidos e o Sindicato da Alimentação e participou da fundação da União das Associações de Bairro (UAB) e das Associações de Moradores de Bairros (AMOB’S). Em 1954, ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB), clandestino à época, a convite de Percy Vargas de Abreu e Lima. Atuou no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e na Aliança Republicana Socialista (ARS). Pela ARS concorreu ao cargo de vereador, em 1963, tornando-se suplente de Percy Vargas de Abreu e Lima. Com o Golpe Civil Militar (1964), Pizzetti foi preso no mesmo período que Percy Vargas de Abreu e Lima, Henrique Ordovás Filho, Ernesto Bernardi, Bruno Segalla e Leovegildo Campos. Permaneceu encarcerado por trinta e seis dias, porém o processo de interrogatório e o controle de presença estenderam-se por mais seis anos. Durante o regime ditatorial, participou do diretório do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Pizzetti recebeu do Legislativo o título de Cidadão Caxiense, no ano de 1998, e, em 27 de março de 2013, foi agraciado com o Prêmio Caxias do Sul. Faleceu em 25 de dezembro de 2018.
Dados extraídos da entrevista e da Câmara Municipal de Caxias do Sul.
Esther Troian Benvenutti nasceu em dezesseis de maio de 1916, em Ana Rech, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil). Filha de Francisco Troian e de Angelina Corso Troian, descendentes de imigrantes italianos. Foi aluna da professora Ercília Petry, imigrante italiana oriunda de Milão e primeira educadora da localidade de Ana Rech. A entrevistada foi professora e começou a lecionar com apenas treze anos devido à escassez de profissionais na região. Em 1943 atuou como a primeira orientadora de ensino do Estado do Rio Grande do Sul em Caxias do Sul. Já de 1947 a 1960 foi diretora da Instrução Pública Municipal. Eleita pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com 1068 votos, atuou no Legislativo entre 1960 e 1962, onde exerceu as funções de secretária e vice-presidente da casa. Foi diretora da Escola Normal Duque de Caxias (atual Instituto de Educação Cristovão de Mendoza) de 1961 a 1963 e coordenadora do Serviço de Descentralização do Ensino Primário durante o governo de Leonel de Moura Brizola (1959-1963). Em dezenove de março de 1963 passou a exercer a função de Diretora Executiva da Comissão Municipal de Amparo à Infância (COMAI) até 1967, ano em que se aposentou. Faleceu em dezessete de outubro de 1983.
Alice Gasperin nasceu no ano de 1906 em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul (Brasil). Iniciou sua trajetória profissional como educadora na década de 1920 até meados dos anos 1960. Foi professora municipal desde os quatorze anos na região de Barracão, onde lecionou por vinte e quatro anos. Posteriormente, atuou como professora do Grupo Escolar Farroupilha. Sempre buscou aperfeiçoamento com leituras e cursos de atualização, além de ser uma estudiosa da imigração italiana, produzindo memórias autobiográficas e de sua comunidade. O primeiro livro, publicado em 1984 aos 78 anos de idade, foi “Vão Simbora: relatos de imigrantes italianos da Colônia Princesa Dona Isabel”, um registro de suas memórias, passando pelos avós imigrantes, pelos pais, pela comunidade e pela vida escolar. Em 1980, publicou o segundo livro, “Farroupilha: ex-colônia particular Sertorina” e aos 94 anos publicou “Ricordi della Colonia - Lembranças da Colônia”, escrito em dialeto. Alice Gasperin ocupou a cadeira número 7 da Academia Caxiense de Letras (ABL). Em 1990, foi convidada para ser a patrona da VII Feira do Livro de Caxias do Sul e, em 1996, recebeu o Título de Cidadã Caxiense. Faleceu em 2002.
Gemma Martinato Callegari nasceu no dia oito de junho de 1923, na cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul (Brasil), filha de Guerrino Martinato e de Marguerita Giacomini Martinato. Casou-se com Danilo Calegari, com quem teve três filhos. Estudou no Colégio São José, em Caxias do Sul, e em 1941 ingressou na Escola Superior de Educação Física (ESEF), em Porto Alegre (RS). Lecionou em Passo Fundo (RS) e no Grupo Escolar Getúlio Vargas, em Bento Gonçalves (RS). Em Caxias do Sul, lecionou no Colégio Estadual Henrique Emílio Meyer e na Escola Normal Duque de Caxias, posteriormente nomeada Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza.
Iró Nabinger Chiaradia nasceu dia 04 de março de 1921, em Montenegro, Rio Grande do Sul (Brasil), filha de João Pedro Felipe Nabinger e de Elma Anna Joana Nabinger. Foi professora na Escola Estadual Henrique Emílio Meyer, de 1946 a 1967, e no Instituto Estadual Cristóvão de Mendoza, de 1957 a 1967, onde atuou também como vice-diretora em 1963 e como diretora de 1983 a 1985, após a aposentadoria. Em 1958, foi diretora da Escola Estadual Santa Catarina, onde se destacou na criação e na organização da escola. Foi Delegada da 4ª Delegacia de Ensino em 1974 e vereadora municipal pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA) entre 1973-1976. Faleceu em 1999.
João Natal Settin nasceu em vinte e cinco de dezembro de 1918 em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil). Em sua infância foi interno do Patronato Agrícola de Caxias do Sul em torno de dois anos e meio. Inaugurado em 1928 pelo então governador do estado Getúlio Vargas, essa instituição encerrou as atividades em meados da década de 1930. O entrevistado trabalhou no Lanifício São Pedro em Galópolis até se aposentar. Faleceu no dia quatro de novembro de 2004.
Sônia Guimarães Rossato nasceu em 18 de setembro de 1915, filha de Inácio de Alencastro Guimarães e de Guilhermina Fontoura Guimarães. Atuou como professora primária de 1936 a 1962 no Colégio Elementar José Bonifácio. Faleceu em 11 de julho de 1992.
Olga Ramos Brentano nasceu em 19 de junho de 1917 em Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil), filha de Silvério Ramos de Oliveira e de Maria Márcia de Oliveira. Seu pai foi o primeiro professor do município de Vacaria (RS) e atuou também como Inspetor Escolar do estado. Em Farroupilha (RS), a entrevistada lecionou no Grupo Escolar Farroupilha, na Escola Normal Ângelo Antonello, no Ginásio Senador Alberto Pasqualini, na Escola Técnica de Comércio e no Ginásio Nossa Senhora de Lourdes. Em Caxias do Sul (RS), lecionou no Ginásio da Escola Normal Duque de Caxias e no Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza. Iniciou o magistério em 1939 e lecionou por quarenta e dois anos. Faleceu em 20 de setembro de 1996.
Santina Barp Amorin nasceu dia 13 de outubro de 1930, na Vila Segredo, em Vacaria, Rio Grande do Sul (Brasil), filha de Victório Barp e de Madalena Agostini Barp. Foi professora, supervisora de ensino e, posteriormente, Secretária da Educação e Cultura do município de Caxias do Sul, entre 1973 e 1976. Na década de 1970, exerceu a atividade de secretária executiva do Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral). Em 1977, atuou como orientadora educacional no Colégio Estadual Santa Catarina. Foi responsável pela fundação do Centro Olímpico de Caxias do Sul, pela criação dos símbolos do brasão e da bandeira do município. As criações do Museu Ambiência Casa de Pedra, do Museu Municipal e do Arquivo Histórico Municipal se deram durante a sua administração como secretária. Faleceu em 2018.