Dossiê 033-F184 - Segunda entrevista com Doviglio Gianella

Área de identificação

Código de referência

BR RS AHMJSA BMO-01-04-033-F184

Título

Segunda entrevista com Doviglio Gianella

Data(s)

  • 01/02/1996 (Produção)

Nível de descrição

Dossiê

Dimensão e suporte

04 (quatro) documentos eletrônicos de áudio, 01 (um) documento eletrônico de texto.

Área de contextualização

Nome do produtor

(n. 1916 - f. 2012)

Biografia

Doviglio Gianella (1916-2012) nasceu em Galópolis, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filho de Matteo Carlo Gianella, oriundo do Piemonte, na Itália, e de Ermelinda Viero, nascida em São Pedro da 3ª légua, em Galópolis. O pai foi o fundador do Lanifício Matteo Gianella Ltda, em 1915, no qual Doviglio Gianella iniciou suas atividades profissionais. Frequentou o Colégio Nossa Senhora do Carmo, em Caxias do Sul, e o Colégio Metodista Americano, em Porto Alegre. Foi diretor da Fiação Ermelinda Gianella a partir de 1954. Atuou como vereador pelo antigo Partido Social Democrático (PSD), entre 1948 e 1951. Integrou a Diretoria do Serviço Social da Indústria (SESI) e o Conselho Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Em 1960, foi eleito presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), permanecendo no cargo por dez anos. Foi fundador do Grêmio Esportivo Gianella, do Aeroclube de Caxias do Sul e do Centro Cultural Italo Brasileiro. Presidiu o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem (FITEMASUL), entre 1966 e 1987. Durante esse mesmo período, foi diretor da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) e foi responsável pela vinda da Escola do Senai José Gazola à cidade. Em 1950, foi vice-presidente da Festa da Uva e, por mais de 50 anos, atuou na Comissão dos Desfiles de carros alegóricos. Presidiu também a Comissão Pró-Fundação do Colégio Estadual Santa Catarina, objetivo concretizado com a assinatura do decreto de criação pelo então Governador Walter Peracchi de Barcellos. Participou, durante mais de 60 anos, de inúmeros corais da cidade. Em 1999, recebeu o "Mérito Comunitário" do Rotary Clube de Caxias do Sul, bem como o "Mérito Industrial do Rio Grande do Sul", conferido pela FIERGS, em 1989 e 2009. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade e site da Câmara de Caxias do Sul.

Nome do produtor

(1980)

História administrativa

A Unidade Banco de Memória Oral iniciou suas atividade em 1980 e está em constante ampliação de seu corpus documental com o registro da memória de diferentes sujeitos e comunidades por meio de entrevistas semidirigidas.

A História Oral é a metodologia de pesquisa e registro de fontes voltadas ao estudo da História, da Antropologia e das Ciências Sociais. Consiste na realização e transcrição de entrevistas com pessoas que testemunharam os acontecimentos de seu tempo ou guardam na memória narrativas herdadas de outras gerações: pais, avós ou pessoas mais velhas.
O Banco de Memória do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami tem como primeira entrevista a história de vida da senhora Aurora Pezzi Ungaretti (1893-1997), em que as lembranças se entrelaçam à história dos primeiros imigrantes italianos e à formação da fisionomia urbana de Caxias do Sul. Mantendo a continuidade do trabalho, o setor conta com mais de mil entrevistas realizadas.

As entrevistas versam sobre diferentes temas: histórias de vida, política, educação, cultura, arte, associativismo, industrialização, sindicalismo, religião, esporte, entre outros. Os relatos também retratam a vida cotidiana, revelando valores, costumes, hábitos e a trama das relações sociais e familiares. A faixa etária dos entrevistados, oriundos de diversos segmentos sociais, se estende dos 20 aos l06 anos, o que é representativo para uma cidade que recebeu seus primeiros colonizadores em 1875. A lembrança de um passado tão recente permite a recomposição do cotidiano rural e urbano de nossa cidade.

Por trabalhar com “arquivos vivos”, o Banco de Memória oportuniza fontes históricas que, no seu conjunto, transcendem a memória individual integrando-se à memória coletiva. As narrativas complementam-se mutuamente, contribuindo para a construção de uma História Pública. Nesse sentido, a História Oral tem a sensibilidade de ouvir e reconhecer a riqueza do testemunho e, assim, pode dialogar com a historiografia oficial, com os documentos escritos; escutar a voz de diferentes sujeitos históricos para fazer a história de todos.

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

O dossiê refere-se à segunda entrevista com Doviglio Gianella, integrando o projeto “Vozes da Terra”, em comemoração aos 120 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul.
Constituem esse dossiê os itens:
SIN e TRA- Síntese e Transcrição da segunda entrevista com Doviglio Gianella;
FG- Fita gravada de áudio da segunda entrevista com Doviglio Gianella;
AUD- Áudio da segunda entrevista com Doviglio Gianella;
DM1- Primeiro disco de mídia da segunda entrevista com Doviglio Gianella;
DM2- Segundo disco de mídia da segunda entrevista com Doviglio Gianella.

Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

Sistema de arranjo

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

    Sistema de escrita do material

      Notas ao idioma e script

      Características físicas e requisitos técnicos

      Instrumentos de descrição

      Área de materiais associados

      Existência e localização de originais

      Existência e localização de cópias

      Unidades de descrição relacionadas

      Descrições relacionadas

      Área de notas

      Nota

      Tempo de duração da entrevista: 25 minutos.

      Nota

      Roteiro e entrevista: Sônia Storchi Fries e Susana Storchi Grigoletto; Transcrição: Sônia Storchi Fries, 23 a 25 de abril de 1995; Revisão: Sônia Storchi Fries, 24 de dezembro de 2010; Fabiana Zanandrea, janeiro de 2019; Graciela Deon Rodrigues, 10 de janeiro 2025.

      Nota

      Código da entrevista: FG 184.

      Identificador(es) alternativos

      Pontos de acesso

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      Ponto de acesso nome

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      Regras ou convenções utilizadas

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      Datas de criação, revisão, eliminação

      Idioma(s)

        Sistema(s) de escrita(s)

          Fontes

          Área de ingresso