Paulo de Tarso Carneiro

Área de identificação

Tipo de entidade

Pessoa

Forma autorizada do nome

Paulo de Tarso Carneiro

Forma(s) paralela(s) de nome

    Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras

      Outra(s) forma(s) de nome

        identificadores para entidades coletivas

        Área de descrição

        Datas de existência

        n.13/05/1942

        Histórico

        Nasceu em 13 de maio de 1942, na cidade de Alegrete, Rio Grande do Sul (Brasil), onde realizou o primário no Colégio Osvaldo Aranha. Filho de José Pacífico Carneiro, operário da viação férrea, e da dona de casa Maria Amália Carneiro. A política fazia parte do cotidiano familiar desde cedo: o pai era getulista e concorreu a vereador pelo Partido Social Democrático (PSD), em Alegrete; já a mãe, muito católica, apoiava a União Democrática Nacional (UDN). Por volta de 1954, a família mudou-se para o Bairro Navegantes, em Porto Alegre (RS). Na capital, o entrevistado estudou na Colégio Luterano da Paz, na Escola Protásio Alves e no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, o “Julinho”. Nesse último local vivenciou a efervescência da militância estudantil e política e aproximou-se do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Posteriormente, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), devido à ilegalidade do PCB. Trabalhou como mandalete e, para incrementar a renda familiar após a morte do pais, ensinava matemática aos colegas na escola. Foi funcionário público municipal e atuou no Pronto Socorro de Porto Alegre. Trabalhou no Sulbanco, também na capital, ingressando no Sindicato dos Bancários. Foi funcionário do Banco do Brasil, em Garibaldi (RS). Em 1968, iniciou o curso de filosofia na Universidade de Caxias do Sul (UCS), porém não chegou a concluir. Participou do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Ibiúna (SP), no ano de 1968. Foi preso por doze dias junto a muitos outros estudantes que estavam no congresso. Integrou a Vanguarda Revolucionária Palmares (VAR Palmares), em Caxias do Sul. Em Garibaldi, onde trabalhava, foi preso novamente no dia seis de abril de 1970. Após a prisão, foi detido na Delegacia de Polícia de Caxias do Sul, até ser transferido para Porto Alegre. Na capital, permaneceu preso por um ano e um mês e foi torturado no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Em liberdade, ingressou na Universidade Federal do Rio do Grande do Sul (UFRGS) para cursar Direito. Como ex-preso político vivenciou dificuldades para colocar-se no mercado de trabalho. Com a anistia, voltou a trabalhar no Banco do Brasil até a aposentadoria em 1991. Trabalhou no gabinete de Tarso Genro (1993-1997) e de Raul Pont (1997-2001), do Partido dos Trabalhadores (PT), durante as respectivas gestões na prefeitura de Porto Alegre. Foi diretor de operação portuária no governo Olívio Dutra (1999-2003), e Diretor de Portos, no primeiro governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).
        Dados extraídos da entrevista.

        Locais

        Estado Legal

        Funções, ocupações e atividades

        Mandatos/fontes de autoridade

        Estruturas internas/genealogia

        Contexto geral

        Área de relacionamentos

        Área de pontos de acesso

        Pontos de acesso de assunto

        Pontos de acesso local

        Ocupações

        Área de controle

        Identificador de autoridade arquivística de documentos

        BR RS AHMJSA

        Identificador da entidade custodiadora

        Regras ou convenções utilizadas

        Estado atual

        Final

        Nível de detalhamento

        Datas de criação, revisão e eliminação

        Idioma(s)

          Sistema(s) de escrita(s)

            Fontes

            Notas de manutenção