Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- [1982] (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
02 (duas) fitas cassete, 02 (dois) DVDs, 02 (dois) documentos eletrônicos de áudio, 02 (dois) documentos eletrônicos de texto
Área de contextualização
Nome do produtor
Biografia
Nasceu em 1902, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul (Brasil). Filho de Rafael da Silva, auxiliar de engenheiro da Intendência de Santa Maria, e de Malvina Gonçalves da Silva. Em Santa Maria, o entrevistado trabalhou como impressor e cobrador no Jornal Correio da Serra e na Livraria do Globo. Por volta de 1920 mudou-se para Caxias do Sul, onde inicialmente trabalhou na Estação Férrea. Nessa mesma década, colaborou na criação da União Operária. Após a Lei da Sindicalização de 1931, atuou na organização de quatro associações sindicais: dos Metalúrgicos, dos Trabalhadores da Indústria de Vinho, Cervejas e Bebidas em Geral, do Mobiliário e dos Trabalhadores em Pele. Em Caxias do Sul, foi um dos fundadores da União Sindicalista, posteriormente chamada de Sindicatos Reunidos, bem como do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em 1945. Após o Golpe Civil Militar (1964), atuou na criação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) na cidade. Trabalhou como serralheiro na Industrial Madeireira Ltda até 1966. Faleceu em 17 de novembro de 1998.
Dados extraídos da entrevista.
Nome do produtor
História administrativa
A Unidade Banco de Memória Oral iniciou suas atividade em 1980 e está em constante ampliação de seu corpus documental com o registro da memória de diferentes sujeitos e comunidades por meio de entrevistas semidirigidas.
A História Oral é a metodologia de pesquisa e registro de fontes voltadas ao estudo da História, da Antropologia e das Ciências Sociais. Consiste na realização e transcrição de entrevistas com pessoas que testemunharam os acontecimentos de seu tempo ou guardam na memória narrativas herdadas de outras gerações: pais, avós ou pessoas mais velhas.
O Banco de Memória do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami tem como primeira entrevista a história de vida da senhora Aurora Pezzi Ungaretti (1893-1997), em que as lembranças se entrelaçam à história dos primeiros imigrantes italianos e à formação da fisionomia urbana de Caxias do Sul. Mantendo a continuidade do trabalho, o setor conta com mais de mil entrevistas realizadas.
As entrevistas versam sobre diferentes temas: histórias de vida, política, educação, cultura, arte, associativismo, industrialização, sindicalismo, religião, esporte, entre outros. Os relatos também retratam a vida cotidiana, revelando valores, costumes, hábitos e a trama das relações sociais e familiares. A faixa etária dos entrevistados, oriundos de diversos segmentos sociais, se estende dos 20 aos l06 anos, o que é representativo para uma cidade que recebeu seus primeiros colonizadores em 1875. A lembrança de um passado tão recente permite a recomposição do cotidiano rural e urbano de nossa cidade.
Por trabalhar com “arquivos vivos”, o Banco de Memória oportuniza fontes históricas que, no seu conjunto, transcendem a memória individual integrando-se à memória coletiva. As narrativas complementam-se mutuamente, contribuindo para a construção de uma História Pública. Nesse sentido, a História Oral tem a sensibilidade de ouvir e reconhecer a riqueza do testemunho e, assim, pode dialogar com a historiografia oficial, com os documentos escritos; escutar a voz de diferentes sujeitos históricos para fazer a história de todos.
Entidade custodiadora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
O dossiê refere-se à entrevista de Agenor da Silva sobre sua atuação nas associações de trabalhadores e nos sindicatos em Caxias do Sul a partir da década de 1920. No relato, o entrevistado teceu considerações sobre: a greve geral dos ferroviários de Santa Maria, em 1918; a fundação da União Operária no final da década de 1920; a greve dos tanoeiros; a assembleia da União Operária no Parque Cinquentenário e a prisão dos participantes; a regulamentação dos sindicatos, a partir da Lei da Sindicalização de 1931; a criação do Esporte Clube Gaúcho e o racismo na década de 1930; o governo de Getúlio Vargas e as leis trabalhistas.
Constituem esse dossiê os itens:
BMO.01.02.002.001.SIN
BMO.01.02.002.002.TRA
Síntese e transcrição da entrevista com Agenor da Silva;
BMO.01.02.002.003.AUD-1
BMO.01.02.002.003.AUD-2
Áudios da entrevista com Agenor da Silva;
BMO.01.02.002.004.FG-1
BMO.01.02.002.004.FG-2
Fitas gravadas da entrevista com Agenor da Silva;
BMO.01.02.002.005.DM-1
BMO.01.02.002.005.DM-2
Discos de mídia da entrevista com Agenor da Silva.
Avaliação, seleção e eliminação
Incorporações
Sistema de arranjo
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Sistema de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Área de materiais associados
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Nota
Tempo de duração da entrevista: 108 minutos
Nota
Pequisa, roteiro e entrevista: Liliana Alberti Henrichs; Transcrição: Verônica Feldkircher, junho de 2004; Revisão: Sônia Storchi Fries, 05 de outubro de 2011; Revisão: Fabiana Zanandrea, setembro de 2018
Nota
O depoimento integrou o Projeto "A Voz da Memória - o passado preservado na tecnologia digital”
Nota
Código da entrevista na base ABCD: FG 015, 016