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Registro de autoridade
Paulina Soldatelli Moretto
Pessoa · n. 1913 - f. 2002

Paulina Soldatelli Moretto (1913-2002), natural de São Marcos, Rio Grande do Sul (Brasil), filha dos imigrantes José [Giuseppe] Soldatelli e Rosa Peliser Soldatelli. Casou-se com Isidoro Domingos Moretto, com quem teve oito filhos, entre eles Dom Paulo Moretto (1936-2023), bispo católico e emérito da Diocese de Caxias do Sul. A entrevistada foi professora municipal em São Marcos (RS). Atuou ativamente junto à Igreja Católica, além de participar do Pio Sodalício Damas da Caridade do Hospital Pompéia. Escreveu os livros “A caminhada dos Soldatelli” (1991), que remonta à origem dos antepassados imigrantes e à trajetória no sul do Brasil, e o “Minhas Memórias” (2003).
Fonte: informações obtidas na entrevista e pesquisa realizada pela Unidade.

Paulo de Tarso Carneiro
BR RS AHMJSA · Pessoa · n.13/05/1942

Nasceu em 13 de maio de 1942, na cidade de Alegrete, Rio Grande do Sul (Brasil), onde realizou o primário no Colégio Osvaldo Aranha. Filho de José Pacífico Carneiro, operário da viação férrea, e da dona de casa Maria Amália Carneiro. A política fazia parte do cotidiano familiar desde cedo: o pai era getulista e concorreu a vereador pelo Partido Social Democrático (PSD), em Alegrete; já a mãe, muito católica, apoiava a União Democrática Nacional (UDN). Por volta de 1954, a família mudou-se para o Bairro Navegantes, em Porto Alegre (RS). Na capital, o entrevistado estudou na Colégio Luterano da Paz, na Escola Protásio Alves e no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, o “Julinho”. Nesse último local vivenciou a efervescência da militância estudantil e política e aproximou-se do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Posteriormente, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), devido à ilegalidade do PCB. Trabalhou como mandalete e, para incrementar a renda familiar após a morte do pais, ensinava matemática aos colegas na escola. Foi funcionário público municipal e atuou no Pronto Socorro de Porto Alegre. Trabalhou no Sulbanco, também na capital, ingressando no Sindicato dos Bancários. Foi funcionário do Banco do Brasil, em Garibaldi (RS). Em 1968, iniciou o curso de filosofia na Universidade de Caxias do Sul (UCS), porém não chegou a concluir. Participou do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Ibiúna (SP), no ano de 1968. Foi preso por doze dias junto a muitos outros estudantes que estavam no congresso. Integrou a Vanguarda Revolucionária Palmares (VAR Palmares), em Caxias do Sul. Em Garibaldi, onde trabalhava, foi preso novamente no dia seis de abril de 1970. Após a prisão, foi detido na Delegacia de Polícia de Caxias do Sul, até ser transferido para Porto Alegre. Na capital, permaneceu preso por um ano e um mês e foi torturado no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Em liberdade, ingressou na Universidade Federal do Rio do Grande do Sul (UFRGS) para cursar Direito. Como ex-preso político vivenciou dificuldades para colocar-se no mercado de trabalho. Com a anistia, voltou a trabalhar no Banco do Brasil até a aposentadoria em 1991. Trabalhou no gabinete de Tarso Genro (1993-1997) e de Raul Pont (1997-2001), do Partido dos Trabalhadores (PT), durante as respectivas gestões na prefeitura de Porto Alegre. Foi diretor de operação portuária no governo Olívio Dutra (1999-2003), e Diretor de Portos, no primeiro governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).
Dados extraídos da entrevista.

Plácido Pereira de Jesus

Faleceu dia 08 de abril com 84 anos. Sepultado no Cemitério Público.

Primo Francisco Cechim
Pessoa · n. 1933 - f. 2020

Primo Francisco Cechin (1933-2020), neto de imigrantes italianos, proveniente de uma família com dez filhos. O entrevistado destaca as dificuldades do trabalho na terra para o sustento da numerosa família que o impediram de dar continuidade aos estudos.
Fonte: informações obtidas na entrevista.