Nasceu em 1902, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul (Brasil). Filho de Rafael da Silva, auxiliar de engenheiro da Intendência de Santa Maria, e de Malvina Gonçalves da Silva. Em Santa Maria, o entrevistado trabalhou como impressor e cobrador no Jornal Correio da Serra e na Livraria do Globo. Por volta de 1920 mudou-se para Caxias do Sul, onde inicialmente trabalhou na Estação Férrea. Nessa mesma década, colaborou na criação da União Operária. Após a Lei da Sindicalização de 1931, atuou na organização de quatro associações sindicais: dos Metalúrgicos, dos Trabalhadores da Indústria de Vinho, Cervejas e Bebidas em Geral, do Mobiliário e dos Trabalhadores em Pele. Em Caxias do Sul, foi um dos fundadores da União Sindicalista, posteriormente chamada de Sindicatos Reunidos, bem como do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em 1945. Após o Golpe Civil Militar (1964), atuou na criação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) na cidade. Trabalhou como serralheiro na Industrial Madeireira Ltda até 1966. Faleceu em 17 de novembro de 1998.
Dados extraídos da entrevista.
Abrelino Dal Bosco (1945- ) natural de Antônio Prado, filho de Levino Dal Bosco e de Natália Maria Susin, neto de José [Giuseppe] Dal Bosco (1892-1965)e Giovana Furlin Dal Bosco. Casou-se Domitila Pozzebon em 1971, tiveram três filhos. Estudou no SENAI e com o conhecimento adquirido exerceu a função de mandrilador na empresa Agrale S/A. Recebeu, no ano de 1992, o título de Operário Padrão Agrale e, posteriormente, foi eleito Operário Brasil de Caxias do Sul, após competir com outros quatro candidatos. Atuou como presidente da Associação do Aposentados e Pensionistas de Caxias do Sul, além de integrar o conselho da Amob do bairro Cidade Nova. Dedicou-se também à apicultura.
Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.