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Registro de autoridade
Esther Troian Benvenutti
BR RS AHMJSA · Pessoa · n. 16/05/1916 - f. 16/10/1983

Esther Troian Benvenutti nasceu em dezesseis de maio de 1916, em Ana Rech, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil). Filha de Francisco Troian e de Angelina Corso Troian, descendentes de imigrantes italianos. Foi aluna da professora Ercília Petry, imigrante italiana oriunda de Milão e primeira educadora da localidade de Ana Rech. A entrevistada foi professora e começou a lecionar com apenas treze anos devido à escassez de profissionais na região. Em 1943 atuou como a primeira orientadora de ensino do Estado do Rio Grande do Sul em Caxias do Sul. Já de 1947 a 1960 foi diretora da Instrução Pública Municipal. Eleita pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com 1068 votos, atuou no Legislativo entre 1960 e 1962, onde exerceu as funções de secretária e vice-presidente da casa. Foi diretora da Escola Normal Duque de Caxias (atual Instituto de Educação Cristovão de Mendoza) de 1961 a 1963 e coordenadora do Serviço de Descentralização do Ensino Primário durante o governo de Leonel de Moura Brizola (1959-1963). Em dezenove de março de 1963 passou a exercer a função de Diretora Executiva da Comissão Municipal de Amparo à Infância (COMAI) até 1967, ano em que se aposentou. Faleceu em dezessete de outubro de 1983.

Ernesto Bernardi

Ernesto Bernardi nasceu dia 21 de setembro de 1904, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul (Brasil), filho de Ercília Bernardi e de Augusto Daré. Formou-se capataz rural na Escola Técnica de Agricultura, em Viamão (RS). Casou-se com Alice Telles Bossle, com quem teve os filhos Ernesto Augusto e Rosane. Trabalhou na Granja Coral em Porto Alegre (RS), na Estação Zootécnica da Escola de Engenharia de Alegrete (RS) e na Escola Industrial e Elementar de Rio Grande (RS). Foi enólogo por quarenta e seis anos na Scalzilli & Cia, posterior Companhia Brasileira de Vinhos S/A, atuando pela empresa em Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Na década de 1920, aproximou-se do Partido Libertador (PL) e teve uma pequena participação na Revolução Federalista de 1923. A partir da década seguinte, passou a militar no Partido Comunista Brasileiro (PCB), devido à aproximação com o ideário socialista. Foi um dos fundadores da Associação dos Camponeses sem Terra em Caxias do Sul. Foi diretor e editor do jornal “Voz do Povo”, fundado em 1945. Atuou no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vinho, Cervejas e bebidas em Geral, na década de 1940, chegando a ocupar o cargo de presidente por breve período em 1952. Trabalhou na organização das associações de bairro em Caxias do Sul. Na década de sessenta, quatro dias após o Golpe Civil Militar (1964), foi preso em casa e enviado a Porto Alegre (RS), onde ficou detido por cinquenta e oito dias junto a outros comunistas históricos da cidade. Foi vereador suplente de Percy Vargas de Abreu e Lima, pela Aliança Republicana Socialista (ARS), cassado em abril de 1964. Quando o mandato foi recuperado pela ARS, Bernardi assumiu como terceiro suplente até 1967, devido à doença do vereador titular. Durante o período ditatorial, atuou no Movimento Democrático Brasileiro (MDB), nas associações de bairros e dos aposentados e pensionistas. Faleceu em 20 de agosto de 1987.

Dados extraídos das entrevistas e do livro “A história de um comunista”, de Édio Elói Frizzo.

Ernesto Augusto Bernardi
BR RS AHMJSA · Pessoa · n. 16/04/1952

Ernesto Augusto Bernardi, filho de Ernesto Bernardi, nasceu em 16 de abril de 1952, em Caxias do Sul (RS). Estudou no Instituto de Educação Estadual Cristóvão de Mendoza. Em 1972, iniciou o curso de Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No mesmo ano partiu para Rússia, - à época União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) -, onde terminou a formação na Universidade Amizade dos Povos de Patrice Lumumba. Retornou ao Brasil em 1979. Atuou no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Dados extraídos da entrevista com Ernesto Augusto Bernardi.

Ermelinda Cavinatto e Vanda Cavinatto Spiegeorin
Família · (n. 1905 / f. 1996) (n. 1916)

Ermelinda Cavinatto (f. 1996) nasceu dia dezesseis de setembro de 1905 e Vanda Cavinatto Spiegeorin em trinta de julho de 1916, filhas do imigrante italiano Ludovico Cavinatto e de Getúlia Cavinatto Bernardi, ele oriundo de Padova [Italia]. A família de Cavinatto imigrou ao Brasil em 1891, estabelecendo-se inicialmente em São Paulo, onde trabalhou na produção cafeeira. Em 1918, a família transferiu-se para Caxias. O pai, Ludovico Cavinatto (1877-1948), era serralheiro e produtor vitivinícola, responsável por trazer à cidade diferentes qualidades de uva, provenientes de São Paulo e da Itália. Com essas variedades, produzia enxertos para a produção de uvas finas na Estação Experimental de Viticultura e Enologia. Sua propriedade, no Travessão Thompson Flores, transformou-se em “Granja Modelo”. Foi presidente do Instituto do Vinho, responsável pelo controle do preço, qualidade e venda do produto. Pela qualidade do seu trabalho recebeu diversos prêmios e menções honrosas. As filhas trabalharam com o pai auxiliando no processo de produção caracterizado pela agricultura familiar típica da Região Colonial Italiana.
Fonte: informações obtidas na entrevista e na pesquisa em periódicos da cidade.

Entrevista com Inês Marlene Sturmer Raimann
Pessoa · n. 29/10/1937

Inês Marlene Sturmer Raimann nasceu no dia vinte nove de outubro de 1937, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul (Brasil). Filha de alemães, João Alcino Sturmer e Elza Schoeller, o casal teve nove filhos. Seus pais chegaram em Vila Oliva em 1948, eram proprietários da Pensão Central e do Expresso Vila Oliva. Inês Marlene, sua irmã e nora, retomaram e administram a Pousada Recanto da Vovó, localizada ao lado da igreja de Santo Expedito, em frente à subprefeitura em Vila Oliva. A pousada recebe peregrinos do Brasil e também de outros países, que realizam os Caminhos ao Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio em Farroupilha, cidade vizinha do município de Caxias do Sul. Maria Irene Sturmer, irmã de Marlene, e Marizete Eliza Ferrazza Raimann, nora de Marlene, contribuíram no relato abordando questões sobre a família e também da Pousada Recanto da Vovó. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.

Enio Luiz Arioli
BR.RA.AHMJSA.AP.ARI · Pessoa · Brasil, Caxias- RS, em 10/11/1928 / Brasil, Caxias do Sul – RS, em 01/11/1992

Enio Luiz Arioli, nasceu em 10/11/1928, filho de José Arioli (18/12/1884 - 02/08/1966) e de Edithe [Edith, Felice, Fenice] Pezzi Arioli (24/05/1888 – 09/05/1950). Era o caçula de 9 irmãos: Tereza Joana Arioli “Terezinha” (1910- indeterminado); Joana Arioli “Joaninha” (1912-1979); Carlito Arioli (1913 - 1994); Adelina Arioli (1917-1981); Gema Arioli (1919-1921); Maria Arioli (1921-1921); Mansueto Arioli (1922- indeterminado); Alberto Arioli (1925- 2021).

Iniciou sua vida profissional na Metalúrgica Abramo Eberle no cargo de aprendiz, no setor de Depósito e Expedição e durante 46 anos (13/04/1943 a 29/01/1988) exerceu diversas funções dentro da empresa, sendo gerente do Varejo de Caxias do Sul, no período de 1952 a 1974. Sendo homenageado com o Jubileu de Prata em 1968. Após, de 1974 a 1988, gerenciou a filial da empresa em Porto Alegre-RS. Neste período, entre 1981 e 1982, Enio foi transferido para a fábrica matriz de Caxias do Sul, assumindo a Gerência Nacional de Vendas das fábricas nº 2 e 8. Em 1982 foi novamente transferido como Gerente de Vendas da Regional de Porto Alegre, fábricas nº 2 e 8.

Casou-se com Ada Therezinha Chiaradia em 09/02/1952, e com ela teve 3 filhos: Alexandre Luiz (14/11/1952), Adriana Maria (30/09/1959) e Vicente José (12/11/65).

Recebeu muitos prêmios e homenagens pela sua atuação na área de vendas. Ajudou a fundar o Rotary Clube Imigrante, onde foi eleito o 1º Presidente durante o mandato 1969-1970; Participou de curso na Escola Superior de Guerra (ADESG) em 1966; Integrou desde a fundação o Clube dos Diretores Lojistas de Caxias do Sul (CDL), sendo Presidente nos anos de 1966-1967; Integrou a Ordem Maçônica na Loja Duque de Caxias – 3º Milênio, Caxias do Sul, sendo iniciado em 02/02/1973.

Por meio do Processo legislativo nº XXV/99 de autoria do vereador Francisco Assis Spiandorello foi aprovada a Lei nº 5.115 de 12 de maio de 1999, que denomina a rua Enio Luiz Arioli, no Bairro Esplanada, loteamento Residencial Madre Xavier.

Faleceu em 01/11/1992, aos 63 anos, em Caxias do Sul- RS.

Elisete Maria Mohr Frigeri Kaplan
Pessoa · n. 25/05/1959

Elisete Maria Mohr Frigeri Kaplan nasceu em vinte e cinco de maio de 1959, em Águas de Chapecó, Santa Catarina. Filha de Fernando Bernardino Frigeri, descendente de imigrantes italianos, e de Reni Geci Graves, descendente de imigrantes alemães. Muda-se para Caxias do Sul após o casamento com Celso Oscar Kaplan em 1978 e passa a trabalhar na Lancheria Barril, de propriedade do sogro. Com o falecimento do sogro e fechamento do estabelecimento, Elisete e seu esposo adquirem uma nova lancheria denominada Aurora. Entre períodos de prosperidade no negócio, Celso falece e em 2021 a lancheria encerra suas atividades em decorrência da pandemia de COVID-19. É também durante a pandemia que Elisete fica em estado de coma por três meses, devido à infecção pelo coronavírus. Mesmo após longa recuperação, a contração da doença respiratória continua influenciando seu cotidiano: a partir das sequelas, dos necessários novos cuidados com a saúde ou mesmo das reflexões em relação à sua perspectiva de vida. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.

Doviglio Gianella
Pessoa · n. 1916 - f. 2012

Doviglio Gianella (1916-2012) nasceu em Galópolis, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filho de Matteo Carlo Gianella, oriundo do Piemonte, na Itália, e de Ermelinda Viero, nascida em São Pedro da 3ª légua, em Galópolis. O pai foi o fundador do Lanifício Matteo Gianella Ltda, em 1915, no qual Doviglio Gianella iniciou suas atividades profissionais. Frequentou o Colégio Nossa Senhora do Carmo, em Caxias do Sul, e o Colégio Metodista Americano, em Porto Alegre. Foi diretor da Fiação Ermelinda Gianella a partir de 1954. Atuou como vereador pelo antigo Partido Social Democrático (PSD), entre 1948 e 1951. Integrou a Diretoria do Serviço Social da Indústria (SESI) e o Conselho Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Em 1960, foi eleito presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), permanecendo no cargo por dez anos. Foi fundador do Grêmio Esportivo Gianella, do Aeroclube de Caxias do Sul e do Centro Cultural Italo Brasileiro. Presidiu o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem (FITEMASUL), entre 1966 e 1987. Durante esse mesmo período, foi diretor da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) e foi responsável pela vinda da Escola do Senai José Gazola à cidade. Em 1950, foi vice-presidente da Festa da Uva e, por mais de 50 anos, atuou na Comissão dos Desfiles de carros alegóricos. Presidiu também a Comissão Pró-Fundação do Colégio Estadual Santa Catarina, objetivo concretizado com a assinatura do decreto de criação pelo então Governador Walter Peracchi de Barcellos. Participou, durante mais de 60 anos, de inúmeros corais da cidade. Em 1999, recebeu o "Mérito Comunitário" do Rotary Clube de Caxias do Sul, bem como o "Mérito Industrial do Rio Grande do Sul", conferido pela FIERGS, em 1989 e 2009. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade e site da Câmara de Caxias do Sul.