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Registro de autoridade
Antônio Rodolfo
Pessoa · n.1927

Antônio Rodolfo (n.1927- ) nasceu na Fazenda Rosa, na localidade do Juá, em São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul (Brasil). Neto de Agostini Rodolfi, filho do tropeiro Essio Rodolfo e de Dorcelina Antônia Rodrigues. Casou-se com Maria Izaura de Medeiros, de origem açoriana, em 27 de julho de 1949, com quem teve cinco filhos: Moacir Medeiro Rodolfo (1950), Clóvis Medeiros Rodolfo (1952), João Medeiros Rodolfo, Terezinha Medeiros Rodolfo (1958) e Jucelaine Medeiros Rodolfo (1971). Antônio seguiu a profissão do pai, transportando mercadorias entre os Campos de Cima da Serra e a região de Praia Grande, entre fins de 1930 e a década de 1940. Quando a tração animal foi substituída e o tropeirismo entrou em declínio, Antônio tornou-se caminhoneiro. Com o deslocamento da família para Caxias do Sul, o entrevistado passou a atuar no comércio local.
Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.

Arlete Fátima Argenta
Pessoa · n. 15/11/1954

Arlete Fátima Argenta nasceu dia quinze de novembro de 1954, em Caxias do Sul (RS), filha de Juventino Argenta e Hilda Borges de Oliveira Argenta. Estudou na Escola São João Bosco e no Colégio São Carlos, onde cursou magistério. Formou-se em pedagogia pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) com ênfase em Deficiência Intelectual, especializou-se em Deficiência Visual em um curso oferecido pelo governo do estado em Porto Alegre (RS). Foi professora da rede municipal de ensino, onde trabalhou nas salas de recursos e no acompanhamento pedagógico de pessoas com deficiência, nas escolas E.M.E.F Catulo da Paixão Cearense e E.E.E.M. Irmão José Otão. Participou da criação da Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (APADEV), em 1983, e do Instituto da Áudio Visão (INAV), em 2009, nesta cidade. Nestas instituições trabalhou com Orientação e Mobilidade para capacitar deficientes visuais. Concorreu ao Prêmio Claudia em 2011, reconhecimento público do trabalho de mulheres brasileiras. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.

Armindo Zanotti
Pessoa · n. 1911 - f. 1997

Armindo Zanotti (1911-1997), natural de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filho dos imigrantes Luís [Luigi Marco] Zanotti e Enrica [Vittoria]Perini. Estabeleceram-se em São Virgílio, na sexta légua. Casou-se com Cecilia Formolo, com que teve seis filhos. O entrevistado foi agricultor, cultivava videiras e produzia vinhos.
Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.

Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami
BR.RS.AHMJSA.AHM · Entidade coletiva · 05 de agosto de 1976 a [atual]

Criado em 05 de agosto de 1976, pelo Decreto Municipal nº 4047, com o objetivo de guarda e gestão da documentação oficial e privada de interesse da história local e regional. Vinculado administrativamente ao Museu Municipal e funcionando em prédio anexo ao mesmo, ambos estavam subordinados à Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Em 1997, pela Lei Municipal nº 4704 , foi denominado Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami em homenagem ao cidadão caxiense que manteve, por muitos anos, o Centro Informativo da História Caxiense, destacando-se como pesquisador e escritor, apesar de trabalhar como barbeiro e alfaiate. Os documentos por ele recolhidos e preservados foram fundamentais para o início da formação do acervo que hoje constitui o patrimônio documental público de Caxias do Sul. Em 1998, pela Lei Municipal nº 5026, o Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami foi desvinculado administrativamente do Museu Municipal, ano em que também foi criada a Secretaria Municipal da Cultura de Caxias do Sul e o Departamento de Memória e Patrimônio Cultural. Essas ações representaram não só um avanço significativo para o próprio Arquivo, mas também para a preservação da memória e do patrimônio, valorizando a cultura da cidade. A instituição destacou-se por sua dinamicidade naquele período inicial, desde a participação na elaboração das primeiras leis de proteção ao patrimônio histórico-cultural, até o desenvolvimento de atividades acima das suas reais possibilidades de orçamento, seja na realização de exposições e publicações, seja na classificação e guarda dos acervos recolhidos ou doados.

Aura Ribeiro Mendes da Silva
BR RS AHMJSA · Pessoa · n. 02/04/1922 - f. 15/06/2021

Aura Ribeiro Mendes da Silva nasceu no dia 02 de abril de 1922, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filha de Américo Ribeiro Mendes e de Antonieta Amoretti Mendes. Neta de Antônio José Ribeiro Mendes, que teria sido responsável pela condução da primeira leva de imigrantes italianos do Rio de Janeiro a Caxias. O pai de Aura criou a Tipografia e a Livraria Mendes, foi também um dos fundadores do Clube Juvenil, assim como do primeiro Círculo de Pais em Mestres, vinculado à Escola Complementar de Caxias. O avô materno, Nicolau Amoretti, criou a Associação Comercial, atual Câmara de Indústria e Comércio (CIC) da cidade. A entrevistada estudou na Escola Complementar de Caxias (denominada Escola Normal Duque de Caxias em 1943) e, em 1942, cursou a Escola Superior de Educação Física (ESEF), em Porto Alegre. Lecionou na Escola Bento Gonçalves da Silva, localizada na cidade de Bento Gonçalves, no Colégio Estadual Henrique Emílio Meyer, onde implementou o uso do calção esportivo para as meninas e no Instituto Estadual de Educação Cristovão de Mendoza, onde treinou as equipes de voleibol feminino e permaneceu até a aposentadoria. Hospitalizada devido à uma fratura no fêmur, faleceu no dia 15 de junho de 2021.