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Registro de autoridade
Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami
BR.RS.AHMJSA.AHM · Entidade coletiva · 05 de agosto de 1976 a [atual]

Criado em 05 de agosto de 1976, pelo Decreto Municipal nº 4047, com o objetivo de guarda e gestão da documentação oficial e privada de interesse da história local e regional. Vinculado administrativamente ao Museu Municipal e funcionando em prédio anexo ao mesmo, ambos estavam subordinados à Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Em 1997, pela Lei Municipal nº 4704 , foi denominado Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami em homenagem ao cidadão caxiense que manteve, por muitos anos, o Centro Informativo da História Caxiense, destacando-se como pesquisador e escritor, apesar de trabalhar como barbeiro e alfaiate. Os documentos por ele recolhidos e preservados foram fundamentais para o início da formação do acervo que hoje constitui o patrimônio documental público de Caxias do Sul. Em 1998, pela Lei Municipal nº 5026, o Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami foi desvinculado administrativamente do Museu Municipal, ano em que também foi criada a Secretaria Municipal da Cultura de Caxias do Sul e o Departamento de Memória e Patrimônio Cultural. Essas ações representaram não só um avanço significativo para o próprio Arquivo, mas também para a preservação da memória e do patrimônio, valorizando a cultura da cidade. A instituição destacou-se por sua dinamicidade naquele período inicial, desde a participação na elaboração das primeiras leis de proteção ao patrimônio histórico-cultural, até o desenvolvimento de atividades acima das suas reais possibilidades de orçamento, seja na realização de exposições e publicações, seja na classificação e guarda dos acervos recolhidos ou doados.

Armindo Zanotti
Pessoa · n. 1911 - f. 1997

Armindo Zanotti (1911-1997), natural de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filho dos imigrantes Luís [Luigi Marco] Zanotti e Enrica [Vittoria]Perini. Estabeleceram-se em São Virgílio, na sexta légua. Casou-se com Cecilia Formolo, com que teve seis filhos. O entrevistado foi agricultor, cultivava videiras e produzia vinhos.
Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.

Arlete Fátima Argenta
Pessoa · n. 15/11/1954

Arlete Fátima Argenta nasceu dia quinze de novembro de 1954, em Caxias do Sul (RS), filha de Juventino Argenta e Hilda Borges de Oliveira Argenta. Estudou na Escola São João Bosco e no Colégio São Carlos, onde cursou magistério. Formou-se em pedagogia pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) com ênfase em Deficiência Intelectual, especializou-se em Deficiência Visual em um curso oferecido pelo governo do estado em Porto Alegre (RS). Foi professora da rede municipal de ensino, onde trabalhou nas salas de recursos e no acompanhamento pedagógico de pessoas com deficiência, nas escolas E.M.E.F Catulo da Paixão Cearense e E.E.E.M. Irmão José Otão. Participou da criação da Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (APADEV), em 1983, e do Instituto da Áudio Visão (INAV), em 2009, nesta cidade. Nestas instituições trabalhou com Orientação e Mobilidade para capacitar deficientes visuais. Concorreu ao Prêmio Claudia em 2011, reconhecimento público do trabalho de mulheres brasileiras. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.

Antônio Rodolfo
Pessoa · n.1927

Antônio Rodolfo (n.1927- ) nasceu na Fazenda Rosa, na localidade do Juá, em São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul (Brasil). Neto de Agostini Rodolfi, filho do tropeiro Essio Rodolfo e de Dorcelina Antônia Rodrigues. Casou-se com Maria Izaura de Medeiros, de origem açoriana, em 27 de julho de 1949, com quem teve cinco filhos: Moacir Medeiro Rodolfo (1950), Clóvis Medeiros Rodolfo (1952), João Medeiros Rodolfo, Terezinha Medeiros Rodolfo (1958) e Jucelaine Medeiros Rodolfo (1971). Antônio seguiu a profissão do pai, transportando mercadorias entre os Campos de Cima da Serra e a região de Praia Grande, entre fins de 1930 e a década de 1940. Quando a tração animal foi substituída e o tropeirismo entrou em declínio, Antônio tornou-se caminhoneiro. Com o deslocamento da família para Caxias do Sul, o entrevistado passou a atuar no comércio local.
Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.

Antônio Jorge da Cunha
Pessoa · n. 13/07/1963

Antônio Jorge da Cunha nasceu no dia treze de julho de 1963, na comunidade quilombola Sussuarana, na cidade de Piripiri, no Piauí (Brasil), filho de José Maria da Cunha e de Maria Pereira da Cunha. Estudou até o quarto ano nessa localidade, o ensino fundamental e o médio foram realizados em Caxias do Sul. Aos vinte anos deixou a terra natal em busca de trabalho em São Paulo, cidade onde permaneceu por dois anos. No ano de 1985 mudou-se para Caxias, a convite do irmão que aqui residia. Trabalhou em várias empresas, ingressou no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), onde cursou LID e Metrologia. Após esse aprimoramento profissional, passou a trabalhar na Pigozzi Cipolla (1989), empresa caxiense adquirida pela EATON Corporation em 2005, onde ainda atua. Em 1991, casou-se com Nivane Bernardete da Silva, com quem teve três filhos: Éder, Ezequiel e Samuel. Duas décadas após o casamento, graduou-se em Licenciatura Plena em História pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Atualmente é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação na mesma instituição de ensino. Além de diretor do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, o entrevistado é militante de movimentos sociais. Participou ativamente do processo que certificou, como remanescente de quilombo, a comunidade onde viveu no Piauí; integra a União Nacional dos Negros (UNEGRO); o Conselho da Comunidade Negra (COMUNE) e o Corpo de Lanceiros Negros, grupo constituído em Caxias do Sul no ano de 2022. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.

Antonio