Ernesto Augusto Bernardi, filho de Ernesto Bernardi, nasceu em 16 de abril de 1952, em Caxias do Sul (RS). Estudou no Instituto de Educação Estadual Cristóvão de Mendoza. Em 1972, iniciou o curso de Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No mesmo ano partiu para Rússia, - à época União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) -, onde terminou a formação na Universidade Amizade dos Povos de Patrice Lumumba. Retornou ao Brasil em 1979. Atuou no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Dados extraídos da entrevista com Ernesto Augusto Bernardi.
Ermelinda Cavinatto (f. 1996) nasceu dia dezesseis de setembro de 1905 e Vanda Cavinatto Spiegeorin em trinta de julho de 1916, filhas do imigrante italiano Ludovico Cavinatto e de Getúlia Cavinatto Bernardi, ele oriundo de Padova [Italia]. A família de Cavinatto imigrou ao Brasil em 1891, estabelecendo-se inicialmente em São Paulo, onde trabalhou na produção cafeeira. Em 1918, a família transferiu-se para Caxias. O pai, Ludovico Cavinatto (1877-1948), era serralheiro e produtor vitivinícola, responsável por trazer à cidade diferentes qualidades de uva, provenientes de São Paulo e da Itália. Com essas variedades, produzia enxertos para a produção de uvas finas na Estação Experimental de Viticultura e Enologia. Sua propriedade, no Travessão Thompson Flores, transformou-se em “Granja Modelo”. Foi presidente do Instituto do Vinho, responsável pelo controle do preço, qualidade e venda do produto. Pela qualidade do seu trabalho recebeu diversos prêmios e menções honrosas. As filhas trabalharam com o pai auxiliando no processo de produção caracterizado pela agricultura familiar típica da Região Colonial Italiana.
Fonte: informações obtidas na entrevista e na pesquisa em periódicos da cidade.
Enio Luiz Arioli, nasceu em 10/11/1928, filho de José Arioli (18/12/1884 - 02/08/1966) e de Edithe [Edith, Felice, Fenice] Pezzi Arioli (24/05/1888 – 09/05/1950). Era o caçula de 9 irmãos: Tereza Joana Arioli “Terezinha” (1910- indeterminado); Joana Arioli “Joaninha” (1912-1979); Carlito Arioli (1913 - 1994); Adelina Arioli (1917-1981); Gema Arioli (1919-1921); Maria Arioli (1921-1921); Mansueto Arioli (1922- indeterminado); Alberto Arioli (1925- 2021).
Iniciou sua vida profissional na Metalúrgica Abramo Eberle no cargo de aprendiz, no setor de Depósito e Expedição e durante 46 anos (13/04/1943 a 29/01/1988) exerceu diversas funções dentro da empresa, sendo gerente do Varejo de Caxias do Sul, no período de 1952 a 1974. Sendo homenageado com o Jubileu de Prata em 1968. Após, de 1974 a 1988, gerenciou a filial da empresa em Porto Alegre-RS. Neste período, entre 1981 e 1982, Enio foi transferido para a fábrica matriz de Caxias do Sul, assumindo a Gerência Nacional de Vendas das fábricas nº 2 e 8. Em 1982 foi novamente transferido como Gerente de Vendas da Regional de Porto Alegre, fábricas nº 2 e 8.
Casou-se com Ada Therezinha Chiaradia em 09/02/1952, e com ela teve 3 filhos: Alexandre Luiz (14/11/1952), Adriana Maria (30/09/1959) e Vicente José (12/11/65).
Recebeu muitos prêmios e homenagens pela sua atuação na área de vendas. Ajudou a fundar o Rotary Clube Imigrante, onde foi eleito o 1º Presidente durante o mandato 1969-1970; Participou de curso na Escola Superior de Guerra (ADESG) em 1966; Integrou desde a fundação o Clube dos Diretores Lojistas de Caxias do Sul (CDL), sendo Presidente nos anos de 1966-1967; Integrou a Ordem Maçônica na Loja Duque de Caxias – 3º Milênio, Caxias do Sul, sendo iniciado em 02/02/1973.
Por meio do Processo legislativo nº XXV/99 de autoria do vereador Francisco Assis Spiandorello foi aprovada a Lei nº 5.115 de 12 de maio de 1999, que denomina a rua Enio Luiz Arioli, no Bairro Esplanada, loteamento Residencial Madre Xavier.
Faleceu em 01/11/1992, aos 63 anos, em Caxias do Sul- RS.
Elisete Maria Mohr Frigeri Kaplan nasceu em vinte e cinco de maio de 1959, em Águas de Chapecó, Santa Catarina. Filha de Fernando Bernardino Frigeri, descendente de imigrantes italianos, e de Reni Geci Graves, descendente de imigrantes alemães. Muda-se para Caxias do Sul após o casamento com Celso Oscar Kaplan em 1978 e passa a trabalhar na Lancheria Barril, de propriedade do sogro. Com o falecimento do sogro e fechamento do estabelecimento, Elisete e seu esposo adquirem uma nova lancheria denominada Aurora. Entre períodos de prosperidade no negócio, Celso falece e em 2021 a lancheria encerra suas atividades em decorrência da pandemia de COVID-19. É também durante a pandemia que Elisete fica em estado de coma por três meses, devido à infecção pelo coronavírus. Mesmo após longa recuperação, a contração da doença respiratória continua influenciando seu cotidiano: a partir das sequelas, dos necessários novos cuidados com a saúde ou mesmo das reflexões em relação à sua perspectiva de vida. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.
Doviglio Gianella (1916-2012) nasceu em Galópolis, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filho de Matteo Carlo Gianella, oriundo do Piemonte, na Itália, e de Ermelinda Viero, nascida em São Pedro da 3ª légua, em Galópolis. O pai foi o fundador do Lanifício Matteo Gianella Ltda, em 1915, no qual Doviglio Gianella iniciou suas atividades profissionais. Frequentou o Colégio Nossa Senhora do Carmo, em Caxias do Sul, e o Colégio Metodista Americano, em Porto Alegre. Foi diretor da Fiação Ermelinda Gianella a partir de 1954. Atuou como vereador pelo antigo Partido Social Democrático (PSD), entre 1948 e 1951. Integrou a Diretoria do Serviço Social da Indústria (SESI) e o Conselho Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Em 1960, foi eleito presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), permanecendo no cargo por dez anos. Foi fundador do Grêmio Esportivo Gianella, do Aeroclube de Caxias do Sul e do Centro Cultural Italo Brasileiro. Presidiu o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem (FITEMASUL), entre 1966 e 1987. Durante esse mesmo período, foi diretor da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) e foi responsável pela vinda da Escola do Senai José Gazola à cidade. Em 1950, foi vice-presidente da Festa da Uva e, por mais de 50 anos, atuou na Comissão dos Desfiles de carros alegóricos. Presidiu também a Comissão Pró-Fundação do Colégio Estadual Santa Catarina, objetivo concretizado com a assinatura do decreto de criação pelo então Governador Walter Peracchi de Barcellos. Participou, durante mais de 60 anos, de inúmeros corais da cidade. Em 1999, recebeu o "Mérito Comunitário" do Rotary Clube de Caxias do Sul, bem como o "Mérito Industrial do Rio Grande do Sul", conferido pela FIERGS, em 1989 e 2009. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade e site da Câmara de Caxias do Sul.
Doviglio Gianella nasceu no dia 27 de dezembro de 1916, em Galópolis, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filho de Matteo Carlo Gianella, oriundo do Piemonte, na Itália, e de Ermelinda Viero, nascida em São Pedro da 3ª légua, em Galópolis. O pai foi o fundador do Lanifício Matteo Gianella Ltda, em 1915, onde Doviglio Gianella iniciou suas atividades profissionais. O entrevistado estudou no Colégio Nossa Senhora do Carmo, em Caxias do Sul, e no Colégio Metodista Americano, em Porto Alegre. Foi diretor da Fiação Ermelinda Gianella a partir de 1954. Atuou como vereador pelo antigo Partido Social Democrático (PSD), entre 1948 e 1951. Integrou a Diretoria do Serviço Social da Indústria (SESI) e o Conselho Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Em 1960, foi eleito presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), permanecendo no cargo por dez anos. Foi fundador do Grêmio Esportivo Gianella, do Aeroclube de Caxias do Sul e do Centro Cultural Italo Brasileiro. Presidiu o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem (FITEMASUL), entre 1966 e 1987. Durante esse mesmo período, foi diretor da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) e foi responsável pela vinda da Escola do Senai José Gazola à cidade. Em 1950, foi vice-presidente da Festa da Uva e, por mais de 50 anos, atuou na Comissão dos Desfiles de carros alegóricos. Presidiu também a Comissão Pró-Fundação do Colégio Estadual Santa Catarina, objetivo concretizado com a assinatura do decreto de criação pelo então Governador Walter Peracchi de Barcellos. Participou, durante mais de 60 anos, de inúmeros corais da cidade. Em 1999, recebeu o "Mérito Comunitário" do Rotary Clube de Caxias do Sul, bem como o "Mérito Industrial do Rio Grande do Sul", conferido pela FIERGS, em 1989 e 2009. Faleceu no dia 18 de março de 2012, aos 95 anos.
Fonte: Dados presentes em entrevistas e no site da Câmara de Caxias do Sul.
Dora Lucia de Souza nasceu dia 26 de junho de 1966 no Juá, município de São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul (Brasil), filha de Laura Ramos de Souza e Isalino de Souza. No ensino fundamental frequentou as escolas Bento Egídio Rodrigues, São João Bosco e Cristóvão de Mendoza. Tem formação no Magistério pela Escola Cenecista Santo Antônio de Caxias do Sul. Trabalhou em escolinhas infantis e atualmente trabalha na empresa Inova. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.
Natural de Leonforte, Sicília, Domingos Mancuso nasceu em 4 de dezembro de 1885. Aos dois anos de idade emigrou para o Brasil acompanhado dos pais Santo e Carmela Mancuso e seus quatro irmãos. Em 1887 a família desembarcou em Porto Alegre. Domingos cruzou muitos caminhos até descobrir o gosto pela fotografia, o qual desenvolveu-se quando trabalhou no estúdio de Virgilio Calegari, em Porto Alegre. De visita ao irmão Salvador, dá-se o primeiro contato de Mancuso com Caxias, onde ele vem a conhecer Cecília Fonini. Em finais de 1908, vem a Caxias com o intuito de montar seu Atelier Photográphico. A transferência em definitivo para Caxias se dá no ano de 1909, onde no dia 31 de julho, acontece o casamento de Domingos com Cecília. Mancuso abre seu primeiro estúdio fotográfico em sociedade com seu cunhado Pedro Fonini, empreendimento denominado "Mancuso&Fonini", com curta duração. Logo depois Domingos abre seu próprio ateliê chamado "Mancuso Caxias", localizado na Rua Sininbu, entre as ruas Doutor Montaury e Visconde de Pelotas, o estúdio funcionava em uma casa de madeira que também servia de residência da família. Ali nasceria os sete filhos de Domingos e Cecília: Caetano, Clemente, Cyro, Carmela, Ruby, Reno e Rômulo. Mancuso registrou cenas cotidianas da colonia/cidade a partir de sua vinda definitiva em 1909 e prossegiu com o ofício até a década de 30 quando, em decorrencia da perda da visão, entrega ao filho Reno à continuidade do estúdio. Domingos Mancuso faleceu às 20 horas do dia 5 de maio de 1942, aos 57 anos de idade devido a complicações cardíacas pós operatórias.