Juvelino Daneluz nasceu dia quinze de agosto de 1944, em Santa Lúcia do Piaí, município de Caxias do Sul (RS), na localidade de Camaldoli, filho de Pedro Daneluz e de Bernardina Andreatta Daneluz. Estudou na Escola Murialdo de Ana Rech. Casou-se em janeiro de 1973 com Isabel Frizzo. Formou-se professor rural em 1962. Iniciou a docência no ano de 1964 na escola Doutor Abelardo José Nacul, em Capão Bonito (RS), à época pertencente a Lagoa Vermelha (RS); foi professor, secretário e bibliotecário na Escola Professor Apolinário Alves dos Santos, onde se aposentou após quatorze anos de atuação. Fundou a Agropecuária Daneluz, atualmente administrada pelos filhos. Juvelino é um declamador conhecido na região da serra por recitar e criar poesias gaúchas.
Júlio Maurício Sassi nasceu em 9 de julho de 1906, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filho de Adelino Sassi e de Amábile Lunardi Sassi, neto de imigrantes provenientes do Vêneto e da Toscana, na Itália. A família de Júlio Maurício Sassi destacou-se pelas casas de comércio nos primórdios de Caxias do Sul. O entrevistado trabalhou com o pai no comércio de secos e molhados no centro da cidade e na comercialização e exportação de erva mate. Na ocasião da entrevista (1996) atuava na Companhia e Vidraria Santa Marina, com matriz em São Paulo, da qual participava como associado. Faleceu no dia 30 de março de 2005.
Júlio Maurício Sassi (1906-2005) nasceu em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filho de Adelino Sassi e de Amábile Lunardi Sassi, neto de imigrantes provenientes do Vêneto e da Toscana, na Itália. Em Caxias, estudou nos colégios São José e Carmo, completou seus estudos no Instituto Dante Alighieri, em Porto Alegre. Casou-se com Concília Atti, com quem teve dois filhos. A família de Júlio Maurício Sassi destacou-se pelas casas de comércio nos primórdios de Caxias do Sul e também pelo armazenamento e exportação de erva mate ao Uruguai e Argentina, na década de 1940. O entrevistado trabalhou com o pai na comercialização e exportação de erva mate. Atuou como representante na Companhia e Vidraria Santa Marina, com matriz em São Paulo. Com brevê desde 1942, foi fundador e primeiro presidente do Aeroclube de Caxias do Sul.
Fonte: informações obtidas na entrevistas presentes na unidade e em pesquisa realizada em livros e periódicos. Ver: THOMAS, Claudio (org). Personagens da historia de Caxias do Sul. Caxias do Sul: EDUCS, 1998.
Juliano de Moraes Viegas nasceu no dia 23 de fevereiro de 1940, filho de Serafim Luís Viegas e de Aracy de Moraes Viegas, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil). Realizou o primário no Colégio Estadual Henrique Emílio Meyer, o ginásio na Escola Normal Duque de Caxias e o Científico no Colégio Nossa Senhora do Carmo. Cursou Educação Física na Escola Superior de Educação Física (ESEF), atual Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e realizou Pós-Graduação em Recreação e Educação Física Escolar na mesma instituição. Lecionou no Ginásio Estadual de Encruzilhada do Sul, de 1961 a julho de 1963, no Instituto Estadual de Educação Cristovão de Mendoza, a partir de agosto de 1963, no Colégio La Salle, na Escola Madre Imilda, na E.E.E.F Dante Marcucci, na Escola Estadual Coronel José Penna de Moraes e no Centro Técnico Social (Murialdo). Atuou na Delegacia de Educação na década de 1970. Em 1983, dirigiu o Departamento Municipal de Esportes e Recreação (DEMER). Foi presidente da Organização Não Governamental Associação Criança Feliz.
Juliana Lamb nasceu em 15 de junho de 1910, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filha de José Lamb e Filomena Pieruccini. Em 1930, concluiu o curso de Música no Conservatório de Porto Alegre (RS) e, em 1946, realizou aperfeiçoamento no Rio de Janeiro (RJ), instruída pelo Maestro Villa-Lobos. Exerceu o magistério de 1938 a 1980. Lecionou na Escola Normal Duque de Caxias, no Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza e na Escola Municipal de Belas Artes. Faleceu em 2005.
Juçara de Quadro nasceu no dia vinte e nove de outubro de mil novecentos e cinquenta e seis, filha de Mário de Quadro e Maria Isabel Torcatti, natural de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil). Graduada em Serviço Social, iniciou sua trajetória no Movimento de Mulheres com forte atuação no combate à exclusão da mulher negra. Participou na implementação da Delegacia da Mulher, trabalhou na Casa Viva Raquel e na Casa das Meninas e como educadora social da COMAI. Foi Conselheira e vice-presidente do Conselho Estadual da Comunidade Negra/CODENE, Coordenadora Regional do Movimento Negro Unificado do Rio Grande do Sul/MNU, Secretária Estadual de Combate ao Racismo do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul e a primeira Coordenadora da Coordenadoria de Igualdade Racial. Foi fundadora do Conselho Municipal da Comunidade Negra/COMUNE. Coordenou o Departamento de Etnias da UAB, integrou o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher/COMDIM e Assessora Parlamentar, participando das diferentes áreas dos movimentos sociais no Estado. Integrante da Sociedade Recreativa e Cultural Gaúcho e da Escola de Samba Protegidos da Princesa. Sua relação com o Carnaval vem desde sua infância e conheceu a Protegidos da Princesa através de seus pais. Fez parte da diretoria do Clube e da Escola de Samba, atualmente não desempenha nenhuma atividade na agremiação. No momento, faz parte da Marcha Mundial das Mulheres e do Fórum Caxiense de Mulheres, bem como é filiada ao Movimento Negro Unificado. Fonte: informações obtidas na entrevista, pesquisa realizada pela Unidade e site da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.
José Zanrosso (1934-2007), filho de Ernesto Zanrosso e Ema Balico Zanrosso, e neto de imigrantes provenientes de Monte Magrè, Veneto [Itália], chegados à região por volta de 1890. José Zanrosso casou-se com Antonieta Casagrande, com quem teve quatro filhos. Foi agricultor na colônia localizada em Nossa Senhora da Saúde, herdada dos antepassados europeus. Dentre os costumes, a religiosidade é destacada, o lazer ficava por conta do jogo de bochas e de cartas, como, por exemplo, o quatrilho e o dubelon.
Fonte: informações obtidas nas entrevistas e em pesquisa realizada pela Unidade.
José Victório Piccoli (1934-2014), filho de Angelo Piccoli e Aurélia Mascarello, foi o terceiro de onze irmãos. Os bisavós chamavam-se Carlo di Domenico Piccoli e Carolina Di Giovanni Zago, provenientes de Ronco all’Adige. Carolina, já viúva, chegou à Colônia Caxias em 1882, acompanhada de quatro filhos. O avô Cirillo Felice, nascido na localidade italiana, casou-se Albina Armigliato no ano de 1889 em Caxias. A família de agricultores estabeleceu-se no Travessão Rondelli, Capela São Roque, em Flores da Cunha. Apesar das dificuldades para estudar na infância, José Victório tornou-se professor de História e Geografia. Casou-se com Miriam Bortolon, com quem teve duas filhas.
Fonte: informações obtidas na entrevista e no site em construção da Família Piccoli (http://www.familiapiccoli.com.br/mais_piccoli/Familia7.htm).
José Victório Piccoli (1934-2014), filho de Angelo Piccoli e Aurélia Mascarello, foi o terceiro de onze irmãos. Os bisavós chamavam-se Carlo di Domenico Piccoli e Carolina Di Giovanni Zago, provenientes de Ronco all’Adige. Carolina, já viúva, chegou à Colônia Caxias em 1882, acompanhada de quatro filhos. O avô Cirillo Felice, nascido na localidade italiana, casou-se Albina Armigliato no ano de 1889 em Caxias. A família de agricultores estabeleceu-se no Travessão Rondelli, Capela São Roque, em Flores da Cunha. Apesar das dificuldades para estudar na infância, José Victório tornou-se professor de História e Geografia. Casou-se com Miriam Bortolon, com quem teve duas filhas.
Fonte: informações obtidas na entrevista e no site em construção da Família Piccoli (http://www.familiapiccoli.com.br/mais_piccoli/Familia7.htm).