José Alberione dos Reis nasceu no dia três de setembro de 1952 em Canela, Rio Grande do Sul (Brasil). Filho de Ariovaldo Castilhos e Maria Ana Castilhos dos Reis. No ensino fundamental frequentou o Ginásio Maria Imaculada e no ensino médio o Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida e os Colégios La Salle e Carmo. Entre 1976 e 1978 atuou no Museu Municipal de Caxias do Sul. Trabalhou com o arqueólogo Fernando La Salvia com quem participou de escavações no Rio Grande do Sul. Possui graduação em História pela Universidade de Caxias do Sul (1993), mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Foi professor da graduação em História na Universidade de Caxias do Sul (UCS) entre 1998 e 2010. A partir de 2010, atuou como professor do Bacharelado em Arqueologia e como pesquisador da Universidade Federal de Rio Grande (FURG). Permaneceu nessa instituição até a aposentadoria em 2022. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa de currículo realizada pela Unidade.
José Ariodante Mattana (1907-2000), engenheiro, atuou na administração municipal na diretoria de obras, no período de 1929 a 1946, na qual teve atuação fundamental no desenvolvimento de Caxias na primeira metade do século 20. Integrou as equipes dos prefeitos Thomaz Beltrão de Queiroz (1928 a 1930), Miguel Muratore (1930 a 1934) e Dante Marcucci (1935 a 1947). Entre outras ações, Mattana coordenou o projeto da Praça da Bandeira, em 1935, e supervisionou as diversas fases de construção e remodelação da Praça Dante Alighieri, cujo maior impulso deu-se em 1942. Foi fundador do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs) em 1957. Participou de outras entidades, como a Società di Mutuo Soccorso Principe di Napoli, da qual foi o primeiro presidente. Acionista da Indústria Metalúrgica Gazola, exerceu diversas funções na empresa, até tornar-se subdiretor. Neste cargo, permaneceu até aposentar-se, em 1972. Foi quando passou a assessorar a direção da empresa. José Mattana acompanhou a trajetória ascendente de Caxias do Sul, com seu trabalho de transformar a cidade na segunda metrópole do Rio Grande do Sul. Em 1930, casou-se com Anna Resende e tiveram três filhos: Beatriz, Ubirajara e Jacyra.
Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade e site do Memorial Gazola.
José Paulo de Moraes nasceu no dia dez de outubro de 1959, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filho de José Correa de Moraes e Maria Felícia de Moraes. Metalúrgico por vinte e oito anos, seu amor pelo Carnaval vem desde a sua infância. Presidente do Clube Gaúcho por três anos, sempre muito atuante e dedicado ao clube. Contribuiu em muitos desfiles na confecção de carros alegóricos para a Escola de Samba Protegidos da Princesa. Casado com Joceli Barbosa de Moraes, o casal tem dois filhos. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.
Nasceu em 1940 na localidade de São Jorge da Mulada, em Criúva, no município de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), onde viveu até os dezoito anos. Nesse local, trabalhou na agricultura como apoio à subsistência familiar. Filho de Cirino Xavier Pedroso, “estafeta” responsável pela correspondência local, e de Maria Felícia Pedroso. O entrevistado saiu da área colonial com dezoito anos para ingressar no serviço militar em Bento Gonçalves (RS). Após esse período, trabalhou nove anos na Cantina Luís Michielon, em Caxias do Sul, de onde foi demitido por conta da atuação no Sindicato da Alimentação e Bebidas. Realizou o ginásio e o científico no Colégio Noturno para Trabalhadores, atual Escola Presidente Vargas, nessa cidade. Atuou no Grêmio Estudantil, como vice da chapa encabeçada à época por Paulo Paim, congressista brasileiro. Cursou matrizaria, eletricidade e tornearia no Serviço Nacional de Indústria (SENAI). Aproximou-se das ideias comunistas devido ao contato de seu pai com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e ao ouvir os discursos políticos de Percy Vargas de Abreu e Lima. Em 1968, ingressou na Vanguarda Revolucionária Palmares (VAR Palmares). Foi preso por agentes do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) e torturado por militares em Porto Alegre. Atuou clandestinamente no Partido Comunista do Brasil (PCdoB) após a prisão. Foi presidente da Associação de Moradores do Bairro Cruzeiro, atuou no Conselho Municipal de Saúde, na União das Associações de Bairro (UAB) e no Sindicato dos Funcionários Públicos, em Caxias do Sul. Aposentou-se como servidor público da área de manutenção da Secretaria Municipal de Educação.
Dados extraídos da entrevista.
José Victório Piccoli (1934-2014), filho de Angelo Piccoli e Aurélia Mascarello, foi o terceiro de onze irmãos. Os bisavós chamavam-se Carlo di Domenico Piccoli e Carolina Di Giovanni Zago, provenientes de Ronco all’Adige. Carolina, já viúva, chegou à Colônia Caxias em 1882, acompanhada de quatro filhos. O avô Cirillo Felice, nascido na localidade italiana, casou-se Albina Armigliato no ano de 1889 em Caxias. A família de agricultores estabeleceu-se no Travessão Rondelli, Capela São Roque, em Flores da Cunha. Apesar das dificuldades para estudar na infância, José Victório tornou-se professor de História e Geografia. Casou-se com Miriam Bortolon, com quem teve duas filhas.
Fonte: informações obtidas na entrevista e no site em construção da Família Piccoli (http://www.familiapiccoli.com.br/mais_piccoli/Familia7.htm).
José Victório Piccoli (1934-2014), filho de Angelo Piccoli e Aurélia Mascarello, foi o terceiro de onze irmãos. Os bisavós chamavam-se Carlo di Domenico Piccoli e Carolina Di Giovanni Zago, provenientes de Ronco all’Adige. Carolina, já viúva, chegou à Colônia Caxias em 1882, acompanhada de quatro filhos. O avô Cirillo Felice, nascido na localidade italiana, casou-se Albina Armigliato no ano de 1889 em Caxias. A família de agricultores estabeleceu-se no Travessão Rondelli, Capela São Roque, em Flores da Cunha. Apesar das dificuldades para estudar na infância, José Victório tornou-se professor de História e Geografia. Casou-se com Miriam Bortolon, com quem teve duas filhas.
Fonte: informações obtidas na entrevista e no site em construção da Família Piccoli (http://www.familiapiccoli.com.br/mais_piccoli/Familia7.htm).
José Zanrosso (1934-2007), filho de Ernesto Zanrosso e Ema Balico Zanrosso, e neto de imigrantes provenientes de Monte Magrè, Veneto [Itália], chegados à região por volta de 1890. José Zanrosso casou-se com Antonieta Casagrande, com quem teve quatro filhos. Foi agricultor na colônia localizada em Nossa Senhora da Saúde, herdada dos antepassados europeus. Dentre os costumes, a religiosidade é destacada, o lazer ficava por conta do jogo de bochas e de cartas, como, por exemplo, o quatrilho e o dubelon.
Fonte: informações obtidas nas entrevistas e em pesquisa realizada pela Unidade.
Juçara de Quadro nasceu no dia vinte e nove de outubro de mil novecentos e cinquenta e seis, filha de Mário de Quadro e Maria Isabel Torcatti, natural de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil). Graduada em Serviço Social, iniciou sua trajetória no Movimento de Mulheres com forte atuação no combate à exclusão da mulher negra. Participou na implementação da Delegacia da Mulher, trabalhou na Casa Viva Raquel e na Casa das Meninas e como educadora social da COMAI. Foi Conselheira e vice-presidente do Conselho Estadual da Comunidade Negra/CODENE, Coordenadora Regional do Movimento Negro Unificado do Rio Grande do Sul/MNU, Secretária Estadual de Combate ao Racismo do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul e a primeira Coordenadora da Coordenadoria de Igualdade Racial. Foi fundadora do Conselho Municipal da Comunidade Negra/COMUNE. Coordenou o Departamento de Etnias da UAB, integrou o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher/COMDIM e Assessora Parlamentar, participando das diferentes áreas dos movimentos sociais no Estado. Integrante da Sociedade Recreativa e Cultural Gaúcho e da Escola de Samba Protegidos da Princesa. Sua relação com o Carnaval vem desde sua infância e conheceu a Protegidos da Princesa através de seus pais. Fez parte da diretoria do Clube e da Escola de Samba, atualmente não desempenha nenhuma atividade na agremiação. No momento, faz parte da Marcha Mundial das Mulheres e do Fórum Caxiense de Mulheres, bem como é filiada ao Movimento Negro Unificado. Fonte: informações obtidas na entrevista, pesquisa realizada pela Unidade e site da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.
Juliana Lamb nasceu em 15 de junho de 1910, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filha de José Lamb e Filomena Pieruccini. Em 1930, concluiu o curso de Música no Conservatório de Porto Alegre (RS) e, em 1946, realizou aperfeiçoamento no Rio de Janeiro (RJ), instruída pelo Maestro Villa-Lobos. Exerceu o magistério de 1938 a 1980. Lecionou na Escola Normal Duque de Caxias, no Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza e na Escola Municipal de Belas Artes. Faleceu em 2005.