Maria de Queiroz Casara [n.1937] filha de Anna Maria Rath de Queiroz e Euzébio Beltrão de Queiroz. Casou-se com Valter Romeu Casara. Sua mãe, mais conhecida como dona Marianinha, foi professora estadual de português e literatura, recebeu o título de professora emérita pelo governador do Estado pelos cinquenta e três anos dedicados ao magistério. Seu pai, cidadão que se destacou em várias entidades por ações solidárias como o Natal dos Pobres, o Orfanato Santa Terezinha, do Hospital Pompéia e a Cruz Vermelha. Foi presidente do Tiro de Guerra 248, gerente da Caixa Econômica Federal e fundador da Sociedade Caxiense de Auxílio aos Necessitados (Scan). O casamento dos pais ocorreu em 1925 e tiveram quatro filhos: Maria, Antonio, Regyna e Marília. Maria, a primogênita do casal, seguiu os passos da mãe, formando-se professora.
Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.
Maria Alba Rodrigues de Campos nasceu no dia dez de junho de 1939 na localidade de Cazuza Ferreira, em São Francisco de Paula (RS), filha de Venturina Rodrigues da Silva. Após a morte da mãe, foi criada pelos tios em uma fazenda de São Francisco de Paula. Trabalhou no campo até os dezoito anos. Depois de vir à Caxias do Sul (1957) para consulta médica, decide pela permanência na cidade, aos dezoito anos. Foi costureira e bordadeira. Casou-se com o militante do Partido Comunista Brasileiro e perseguido político, Leovegildo Neri de Campos, com quem teve uma filha chamada Olga.
Maria Adami Tcacenco nasceu em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), no dia 31 de dezembro de 1916. Filha dos imigrantes italianos Francesco Adami e Silene Spadari, provenientes, respectivamente, do Tirol e da Lombardia. A entrevistada era a mais jovem de dez irmãos, sendo que o primogênito era o historiador João Spadari Adami (1897-1972). Casou-se com o professor Basílio Tcacenco, com quem teve seis filhos. Escrevia literatura infantil, com histórias publicadas no jornal Correio do Povo. Foi responsável pela organização, pela complementação e pelas notas da edição póstuma do livro “História de Caxias do Sul – Educação”, de João Spadari Adami. Maria Adami Tcacenco faleceu em 2003.
Margareth Trevisan nasceu em 24 de junho de 1951, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filha de Otávio Trevisan e de Maria Rosa Pontalti Trevisan. Foi rainha da Festa da Uva em 1972 representando o clube Recreio da Juventude.
Mansueto de Castro Serafini Filho (1939) natural de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil). Advogado, político e jornalista brasileiro, vereador e duas vezes prefeito de Caxias do Sul. É filho de Mansueto Serafini, engenheiro civil com atuação no DAER, e Ivone de Castro. Formado em Direito pela UCS, jornalista, fundador de três semanários e colaborador em tantos outros. Iniciou a vida política em 1964 como vereador pelo PTB, depois conquistando a vice-prefeitura na gestão de Victorio Trez (1969/1972), e por fim a prefeitura em dois períodos (1977/1982 e 1989/1992). Governou de fato um total de dez anos, pois seu primeiro mandato, ainda no tempo da ditadura militar, à qual fez oposição, foi prorrogado em dois anos.
Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.
Domingos Mancuso abre o estúdio em sociedade com seu cunhado Pedro Fonini em 1909, com o nome de Mancuso&Fonini. Logo abre ateliê fotográfico próprio.
Em 1910 consta que o Ateliê Mancuso localiza-se na Rua Sinimbu nº 14, e já em 1911 o endereço passa a Rua Sinimbu, 28.
Na década de 1930 os filhos Clemente, Caetano e Reno passam a trabalhar no estúdio.
Em 1937, Reno Mancuso assume o estúdio, transferindo o mesmo em 1942 para a Avenida Júlio de Castilhos nº 1657, ao lado do Clube Juvenil.
Na década de 1950 Reno passa a trabalhar no setor de fotografia da Ótica Caxiense.
Maisson Kauan Rodrigues Delpino nasceu no dia 09 de fevereiro de 2001, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil), filho de Janice Martins Rodrigues e Éverson Delpino. No ensino fundamental frequentou as escolas municipais: José Leovegildo Alves Paiva e Polivalente, e no ensino médio o Instituto Ruy Barbosa. Iniciou seus estudos de graduação na Faculdade da Serra Gaúcha, em contabilidade, porém atualmente cursa na Universidade de Caxias do Sul licenciatura em matemática, desde muito cedo aproximou-se na área das exatas e está cada vez mais próximo de seu sonho: ser professor. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.
Nasceu em 18 de outubro de 1945, na Capela de São Ciro, atual Bairro São Ciro, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul (Brasil). Filho dos agricultores Victorio Boff e Lúcia Tonella Boff. Após a mudança da família para o Bairro Cruzeiro, o pai tornou-se sócio da Ferragem Franzoi. Ingressou no Seminário dos Capuchinhos (Vila Flores-RS) aos dez anos de idade, onde permaneceu até os vinte e um anos. Nesse local, cursou o Primário, o Ginásio, o Científico e o Clássico. Em Marau (RS), realizou a preparação para a universidade e o fim do Clássico. Nessa cidade, atuou na União Marauense de Estudantes Secundários (UMES). Graduou-se em Filosofia pela Universidade de Ijuí (UNIJUI). Participou em movimentos da Ação Católica Brasileira (ACB), como a Juventude Agrária Católica (JAC) e a Juventude Operária Católica (JOC). Participou da resistência e da luta contra a ditadura civil militar no Brasil, ingressando na Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR Palmares). Foi perseguido e torturado. Viveu no exílio em países como Chile e Holanda. Nesse último, o entrevistado estudou holandês, trabalhou na empresa Phillips e realizou um curso de agronomia na Escola Superior de Deventer. Ainda na Holanda, foi contratado pela North Atlantic Cooperation para trabalhar no aprimoramento da agricultura familiar em Moçambique (África), após a independência de Portugal. De volta ao Brasil, atuou no governo municipal de Caxias do Sul na gestão de Gilberto Spier Vargas, no Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), durante do período de 1997 a 1999.
Dados extraídos da entrevista.
Nasceu em primeiro de abril de 1924. Filho de Aquiles Pizzetti e de Itália Busanello Pizzetti, imigrantes italianos estabelecidos em Criciúma, Santa Catarina (Brasil). Em 1951, o entrevistado mudou-se com a esposa para Caxias do Sul (RS), onde exerceu inicialmente a atividade de sapateiro. Posteriormente, trabalhou na Indústria de Calçados Longhi, na Indústria de Refrigerantes Marabá e aposentou-se como taxista. Estudou no Colégio Supletivo Sindical. Atuou como liderança comunitária no Bairro Medianeira, integrou os Sindicatos Reunidos e o Sindicato da Alimentação e participou da fundação da União das Associações de Bairro (UAB) e das Associações de Moradores de Bairros (AMOB’S). Em 1954, ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB), clandestino à época, a convite de Percy Vargas de Abreu e Lima. Atuou no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e na Aliança Republicana Socialista (ARS). Pela ARS concorreu ao cargo de vereador, em 1963, tornando-se suplente de Percy Vargas de Abreu e Lima. Com o Golpe Civil Militar (1964), Pizzetti foi preso no mesmo período que Percy Vargas de Abreu e Lima, Henrique Ordovás Filho, Ernesto Bernardi, Bruno Segalla e Leovegildo Campos. Permaneceu encarcerado por trinta e seis dias, porém o processo de interrogatório e o controle de presença estenderam-se por mais seis anos. Durante o regime ditatorial, participou do diretório do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Pizzetti recebeu do Legislativo o título de Cidadão Caxiense, no ano de 1998, e, em 27 de março de 2013, foi agraciado com o Prêmio Caxias do Sul. Faleceu em 25 de dezembro de 2018.
Dados extraídos da entrevista e da Câmara Municipal de Caxias do Sul.
Luiz Antunes dos Reis nasceu no dia 20 de julho de 1934, em Bom Jesus, Rio Grande do Sul (Brasil), filho de Pedro Antônio de Moraes dos Reis e Reacilva Luísa dos Reis. Funcionário da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, hoje está aposentado. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.