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Registro de autoridade
Valdir Vieira da Silva
Pessoa · n. 15/08/1964

Valdir Vieira da Silva nasceu no dia quinze de agosto de 1964 em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil). Filho de Antenor Vieira da Silva e Noeli Pereira da Silva. Atuou mais de dezesseis anos junto à União das Associações de Bairros (UAB), como diretor de Cultura e de Etnias. Presidiu a Escola de Samba Império da Zona Norte por onze anos, e por três foi vice-presidente da Escola de Samba Unidos da Zona Norte. Reconhecido na cidade por ser líder comunitário do bairro Belo Horizonte. Foi homenageado com a Comenda Zumbi dos Palmares por todo o trabalho realizado junto à comunidade dos bairros e também por sua contribuição ao Carnaval da cidade.
Fonte: informações obtidas na entrevista, pesquisa realizada pela Unidade e site da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.

Unidade Banco de Memória Oral
BR RS AHMJSA BMO · Entidade coletiva · 1980

A Unidade Banco de Memória Oral iniciou suas atividade em 1980 e está em constante ampliação de seu corpus documental com o registro da memória de diferentes sujeitos e comunidades por meio de entrevistas semidirigidas.

A História Oral é a metodologia de pesquisa e registro de fontes voltadas ao estudo da História, da Antropologia e das Ciências Sociais. Consiste na realização e transcrição de entrevistas com pessoas que testemunharam os acontecimentos de seu tempo ou guardam na memória narrativas herdadas de outras gerações: pais, avós ou pessoas mais velhas.
O Banco de Memória do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami tem como primeira entrevista a história de vida da senhora Aurora Pezzi Ungaretti (1893-1997), em que as lembranças se entrelaçam à história dos primeiros imigrantes italianos e à formação da fisionomia urbana de Caxias do Sul. Mantendo a continuidade do trabalho, o setor conta com mais de mil entrevistas realizadas.

As entrevistas versam sobre diferentes temas: histórias de vida, política, educação, cultura, arte, associativismo, industrialização, sindicalismo, religião, esporte, entre outros. Os relatos também retratam a vida cotidiana, revelando valores, costumes, hábitos e a trama das relações sociais e familiares. A faixa etária dos entrevistados, oriundos de diversos segmentos sociais, se estende dos 20 aos l06 anos, o que é representativo para uma cidade que recebeu seus primeiros colonizadores em 1875. A lembrança de um passado tão recente permite a recomposição do cotidiano rural e urbano de nossa cidade.

Por trabalhar com “arquivos vivos”, o Banco de Memória oportuniza fontes históricas que, no seu conjunto, transcendem a memória individual integrando-se à memória coletiva. As narrativas complementam-se mutuamente, contribuindo para a construção de uma História Pública. Nesse sentido, a História Oral tem a sensibilidade de ouvir e reconhecer a riqueza do testemunho e, assim, pode dialogar com a historiografia oficial, com os documentos escritos; escutar a voz de diferentes sujeitos históricos para fazer a história de todos.

Ulysses Geremia
Pessoa · n. 1911 - f. 2001

Ulysses Geremia (1911-2001), filho de Giacomo Geremia (1880 -1966) e Ida Zaccara Geremia, foi um dos mais importantes fotógrafos de Caxias do Sul. Cursou o ensino primário no Colégio Nossa Senhora do Carmo e seguiu seus estudos no Colégio Dante Alighieri, em Porto Alegre, instituição subsidiada pelo governo italiano. Por influência do pai, matriculou-se no curso comercial, que abrangia também o estudo do idioma e da cultura italiana. Aprendeu com Giacomo o ofício da fotografia e iniciou seu trabalho profissional no estúdio dele, o Studio Geremia, na década de 1930. Casou-se com Zelia Bazi, com quem teve dois filhos. Realizou extensa obra na retratística e na documentação da paisagem urbana e dos principais acontecimentos da cidade até a década de 1990. Seus trabalhos estão espalhados por todo o estado. Parte desse acevo foi adquirida pela Administração Municipal de Caxias do Sul em 2002 e parte Ulysses doou em vida ao Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami. Abrangendo a produção realizada no período entre 1911-1997, essas fontes documentais testemunham a evolução dos processos fotográficos e revelam padrões estéticos de diferentes épocas, seja no contexto público ou privado.
Fonte: informações obtidas nas entrevistas e em pesquisa realizada pela Unidade.

Thomaz Ferreira de Almeida

Nasceu em 1907, na cidade de Assis, no estado de São Paulo (Brasil), filho de um militar da marinha que participou da Revolução Federalista de 1893. Atuava como pedreiro da construção civil. Transferiu-se para Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, em meados da década de 1920. Integrou a União Sindicalista e foi um dos organizadores do Sindicato da Construção Civil. Por volta de 1935, foi secretário da União Sindicalista. Participou ativamente do jornal “Voz do Povo”, periódico local de orientação comunista. Foi preso com a repressão instaurada após a Intentona Comunista e o advento do Estado Novo (1937-1945). Morou em Porto Alegre (RS), entre 1954 e 1977, devido à dificuldade de reinserir-se formalmente no mercado de trabalho caxiense após a prisão política.

Teste
Terezinha Luiza Zanandrea
Pessoa

Terezinha Luiza Zanandrea nasceu no dia doze de março de 1946, no Quinze da Graciema, na cidade de Bento Gonçalves (RS). É filha de Ernesto Maldotti e de Zenaide Maldotti. Estudou nas escolas Aristides Germani e Santo Antônio em Caxias do Sul. Casou-se com Ari Antônio Zanandrea com quem teve quatro filhos. A família, que possuía uma colônia na área rural de Bento Gonçalves, transferiu-se para Caxias do Sul a fim de trabalhar com engarrafamento de bebidas na década de 1950.

Tadiane Tronca
Pessoa · n. 05/05/1964

Tadiane Tronca nasceu no dia 05 de maio de 1964, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil), filha de Neusa Bonho Tronca e Zaly Carlos Tronca. Formação acadêmica em Educação Física em 1987 e em Direito em 2012 pela Universidade de Caxias do Sul. Trabalhou no setor administrativo e pedagógico da antiga Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SMEC e outros espaços culturais. Foi Secretária Municipal da Cultura de Caxias do Sul de 1997 a 2004. Foi professora na Escola Estadual de Ensino Médio Evaristo de Antoni e na Escola Municipal de Ensino Fundamental Catulo da Paixão Cearense. Trabalhou no Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami. Aposentou-se me 2017. Escritora, romancista, autora dos livros “Vapor Drina”, “Script”, “O segredo dos baús”- em coautoria com Juventino Dal Bó, “A casa do navio pintado”, “As casas de ontem: vida e morte do patrimônio histórico-cultural de Caxias do Sul -1975 a 2022”, premiada no Concurso Anual Literário de Caxias do Sul – Categoria Obra Literária, em 1994, e finalista do Prêmio Açorianos de Literatura na categoria Autor Revelação, em 1995, com a obra literária “Vapor Drina”. Fonte: informações obtidas na entrevista e em pesquisa realizada pela Unidade.